Técnicas, dicas, equipamentos, comparativos, fotografias, notícias, novidades e tudo sobre a fotografia.

Noções Básicas

A luz na fotografia.

A fotografia precisa de luz  e não de qualquer tipo de luz. É pouco provável que consiga tirar fotografias notáveis se a luz estiver errada. Como pode obter a luz certa quando há pouco que possa fazer para controlar o sol?

A resposta é simples. Pode melhorar as suas fotografias tirando-as em diferentes momentos do dia ou mesmo numa altura diferente do ano.

A qualidade da luz

A qualidade da luz muda durante o dia. A luz solar de manhã cedo ou ao final da tarde possui uma cor quente, enquanto que a luz solar intensa a meio do dia é muito mais azul. Isto deve-se a quê?

A dispersão da luz solar provoca a alteração. Partículas de pó e água na atmosfera reflectem, refractam e absorvem os diversos comprimentos de onda da luz em quantidades diferentes. Ao meio-dia, o sol encontra-se no alto do céu e a luz viaja directamente para baixo através da atmosfera. Ocorre muito pouca dispersão e a luz solar é azul-branca.

De manhã e ao fim da tarde, o sol surge baixo no céu e a luz tem mais atmosfera através da qual viajar. Os comprimentos de onda (azuis) curtos da luz estão mais dispersos que os comprimentos de onda (vermelhos) longos, dando origem a uma luz mais quente.

Como regra geral, a luz quente fornece imagens mais atraentes, particularmente para paisagens e edifícios. Se estiver a visitar lugares em férias, a hora ideal para captar imagens é de manhã cedo, pouco depois do nascer do sol. Não só estará a luz certa, como também haverá um número menor de pessoas à volta.

Outra vantagem de fotografar cedo ou tarde no dia é o ângulo baixo do sol em direcção ao solo. Isto lança sombras longas, que são um interesse adicional de muitas cenas.

Como é natural, ocasionalmente o ângulo do sol leva a que a totalidade do motivo se encontre na sombra, o que não é ideal. Felizmente, a posição do sol varia ao longo do dia. Ele nasce no este (ou perto) e põe-se no oeste (ou perto). Portanto, se tiver tempo, pode ficar no mesmo lugar todo o dia e esperar por esse momento especial no qual tudo é perfeito.

Naturalmente, se estiver a viajar e a atravessar um lugar, pode não ser possível regressar quando as condições forem mais adequadas à fotografia.

Fotografar o céu

A imagem que captamos com uma câmara é, muitas vezes, algo diferente da cena diante dos nossos olhos. O intervalo dinâmico é utilizado para descrever as diferenças nos níveis de brilho, de luminoso a escuro, numa cena. Num dia nublado, o intervalo dinâmico é baixo, enquanto que, num dia de sol, o intervalo dinâmico é elevado.

Se observar as fotografias de paisagens que tirou com a sua câmera, elas podem apresentar um céu pálido, mesmo que ele parecesse azul no momento em que tirou a fotografia. A câmara expôs mais detalhes nos tons mais escuros do solo, sobreexpondo os tons brilhantes do céu.

Os sensores da câmara digital não possuem o mesmo intervalo dinâmico que o olho humano. Vários modelos PowerShot e IXUS actuais têm uma tecnologia de Correcção de Contraste Inteligente (i-Contrast) que expande o intervalo dinâmico automaticamente.

Se a sua câmara não possuir a característica i-Contrast, pode utilizar a Compensação de Exposição para dar ao céu uma exposição correcta, mas isto iria subexpor o solo.

Felizmente, existem várias soluções para este problema. Uma solução foi descrita anteriormente. Aguarde. Mas se for impaciente quanto à fotografia, existem técnicas fotográficas que pode utilizar.

Se possuir uma EOS Digital SLR, há várias soluções que envolvem filtros que permitem um maior controlo do aspecto do céu nas suas imagens. Alguns modelos PowerShot também aceitam um adaptador que permita filtros.

Uma solução é um filtro graduado. Trata-se de um filtro com uma área de tom numa extremidade e transparente na outra. Se instalar o filtro na lente da sua câmara de modo a que a área de tom fique no topo, o brilho da luz do céu será reduzido à medida que passa pelo filtro. Isto irá reduzir o intervalo dinâmico da cena, evitando a sobreexposição do céu.

A maioria dos filtros graduados são rectangulares e deslizam até encaixar num suporte fixo na parte da frente da lente. Isto permite que mova o filtro para cima e para baixo, de modo a posicionar a área transparente sobre o solo, enquanto a área de tom cobre o céu.

Filtros graduados cinzentos têm pouco ou nenhum efeito nas cores da imagem. O tom é neutro. No entanto, também é possível adquirir filtros graduados de cores. Estes continuam a ser transparentes numa extremidade, mas têm um tom colorido na outra, incluindo azul para melhorar um céu cinzento ou cor-de-laranja para criar um efeito de pôr-do-sol.

Podem ser utilizados filtros polarizadores para escurecer a luz polarizada. Este é exactamente o tipo de luz que recebe do céu – mas apenas em dias de sol e apenas nas áreas do céu a 90 graus do sol. Portanto, se o sol estiver no alto do céu, é útil um filtro polarizador quando a câmara está apontada para o horizonte em qualquer direcção. Mas se o sol estiver em baixo, no este ou oeste, o filtro só faz efeito quando a câmara estiver apontada para norte ou sul.

Para ver o efeito de um filtro polarizador, basta fixá-lo à sua lente e rodá-lo. Num ângulo, o filtro não tem qualquer efeito na luz, mas à medida que roda, a sua luz polarizada será parcialmente bloqueada e irá ver parte da imagem escurecer. Portanto, não só poderá reduzir o brilho de alguns céus, como também poderá controlar o nível de brilho.

As nuvens não são afectadas pelo filtro polarizador, portanto fazem-se claramente notar num céu escurecido.

Existe um método de lidar com céus sobreexpostos que já é conhecido desde os primórdios da fotografia. Trata-se de substituir o céu por outro que tenha fotografado anteriormente.

Alguns fotógrafos criam um banco de imagens do céu com esta finalidade. É fácil de fazer. Sempre que vir um céu interessante, tire uma fotografia expondo o céu. Em breve, terá uma série de imagens que mostrem formações de nuvens atraentes.

Poderá então combinar uma imagem de céu adequada numa imagem com um céu normal ou sobreexposto. Esta foi uma técnica de quarto escuro praticada por muitos fotógrafos. Hoje, é uma técnica computadorizada que envolve cortar e colar uma imagem na outra. É necessário alguma prática, mas o utilizador trabalha com cópias das imagens digitais, pelo que pode recomeçar até obter o resultado que deseja.

Portanto, quer aguarde pela luz certa, ajuste a sua imagem com um filtro ou adicione outro céu à sua escolha, as fotografias de céus iluminados pelo sol constituem uma vasta gama de oportunidades. Agora, vá lá para fora e comece a fotografar!

Fonte: Canon Portugal


EXIF- O que é e como ver?

Exif, ou Exchangeable image file format, é uma especificação seguida por fabricantes de câmeras digitais que gravam informações sobre as condições técnicas de captura da imagem junto ao arquivo da imagem propriamente dita na forma de metadados etiquetados. A especificação usa os formatos de imagem JPEG, TIFF rev.6.0 e o formato de áudio wave RIFF. O Exif não está suportado nos formatos JPEG 2000, PNG, GIF e BMP.
Exif foi criado pela Japan Electronic Industries Development Association (JEIDA). As etiquetas de metadados definidas no padrão Exif vão além da data e hora da captura para incluir informações de interesse do fotógrafo (profissional ou amador) que costuma manter os dados de suas fotos anotados, ou seja:
  • informações de data e hora que muitas câmeras analógicas imprimem na imagem fotográfica;
  • informações sobre a configuração da câmera como abertura do diafragma, velocidade do obturador, modo de medição e sensibilidade ISO.

Como ver?

– Existem alguns programas que pode instalar directamente no seu pc e pode verificar o EXIF das fotos. Pode experimentar este por exemplo:
http://www.exifsoftware.com/

– Após o download do programa, instale e reinicie o seu PC.

– Se navega na internet com o Mozilla Firefox pode igualmente fazer o download do plugin Exif Viewer, se utiliza o  Chrome pode fazer o download para o navegador do EXIF Reader.

Edição de dados Exif.

As etiquetas de dados Exif não são muito receptivos à edição. Não satisfazem por exemplo fotógrafos freelancers que precisam de metadados para contacto. Para satisfazer os vários interesses, há o padrão IPTC (International Press Telecommunications Council) de metadados. A maioria dos Exif editors dão igualmente suporte a este padrão.

Exemplo:

O quadro seguinte mostra os valores Exif para uma imagem capturada com uma Canon 500D. Note que a informação de autoria e de copyright, não é gerada pela câmera, de maneira que esta deve ser agregada durante as fases posteriores do processamento da imagem.

Dados Exif

Câmera Canon EOS 500D
Exposição 0,25 sec (1/4)
Abertura f/6.3
Distância focal 50 mm
ISO 800
Compensação de exposição 0 EV
Flash Off, Did not fire
Orientation Horizontal (normal)
X-Resolution 350 dpi
Y-Resolution 350 dpi
Software Digital Photo Professional
Date and Time (Modified) 2011:02:27 18:57:06
YCbCr Positioning Centered
Date and Time (Original) 2011:02:27 18:57:06
Date and Time (Digitized) 2011:02:27 18:57:06
Color Space sRGB
Focal Plane X-Resolution 5315.436242 dpi
Focal Plane Y-Resolution 5342.32715 dpi
Custom Rendered Normal
Exposure Mode Manual
White Balance Auto
Scene Capture Type Standard
Macro Mode Normal
Self Timer Off
Quality Fine
Canon Flash Mode Off
Continuous Drive Single
Focus Mode One-shot AF
Canon Image Size Unknown (-1)
Easy Mode Manual
Digital Zoom Unknown (-1)
Contrast Normal
Saturation Normal
Metering Mode Partial
Focus Range Not Known
Canon Exposure Mode Manual
Lens Type Unknown (-1)
Long Focal 55 mm
Short Focal 18 mm
Focal Units 1/mm
Max Aperture 5.7
Min Aperture 36
Flash Bits (none)
Zoom Source Width 0
Zoom Target Width 0
Manual Flash Output n/a
Color Tone Normal
SRAWQuality n/a
Focal Plane XSize 1615.47 mm
Focal Plane YSize 438.68 mm
Auto ISO 100
Base ISO 0
Measured EV 0.00
Target Aperture 6.3
Target Exposure Time 1/4
White Balance Auto
Slow Shutter None
Sequence Number 0
Optical Zoom Code n/a
Flash Guide Number 0
Flash Exposure Comp 0
Auto Exposure Bracketing Off
AEBBracket Value 0
Control Mode n/a
Bulb Duration 0
Camera Type Unknown (0)
NDFilter Unknown (-1)
Canon Firmware Version Firmware Version 1.1.0
File Number 0
Serial Number 1950707516
Canon Model ID EOS Rebel T1i / 500D / Kiss X3
Bracket Mode Off
Bracket Value 0
Bracket Shot Number 0
Raw Jpg Size Large
WBBracket Mode Off
WBBracket Value AB 0
WBBracket Value GM 0
Live View Shooting Off
Flash Exposure Lock Off
Lens Model EF-S18-55mm f/3.5-5.6 IS
Internal Serial Number U2281470
Tone Curve Standard
Sharpness 3
Sharpness Frequency n/a
Sensor Red Level 0
Sensor Blue Level 0
White Balance Red 0
White Balance Blue 0
Color Temperature 5200
Picture Style Standard
Digital Gain 0
WBShift AB 0
WBShift GM 0
Measured RGGB 375 1024 1024 974
Color Space sRGB
Sensor Width 4832 (72-4823 used)
Sensor Height 3204 (31-3198 used)
Black Mask Left Border 0
Black Mask Top Border 0
Black Mask Right Border 0
Black Mask Bottom Border 0
Peripheral Lighting On
Peripheral Lighting Value 60
Exposure Level Increments 1/3 Stop
ISOExpansion On
Flash Sync Speed Av Auto
Long Exposure Noise Reduction Off
High ISONoise Reduction Standard
Highlight Tone Priority Disable
Auto Lighting Optimizer Standard
AFAssist Beam Emits
Mirror Lockup Disable
Shutter- AELock AF/AE lock
Set Button When Shooting Quick control screen
LCDDisplay At Power On Display
Add Original Decision Data Off
Related Image Width 1024
Related Image Height 683
GPS Version ID 2.2.0.0
Compression JPEG (old-style)

Entendendo o balanço de brancos (WB).

O balanço de branco (em inglês “White Balance” ou WB) é o processo de remoção de cores não reais, de modo a tornar brancos os objectos que aparentam ser brancos para os nossos olhos. O correcto balanço de branco deve levar em consideração a “temperatura de cor” de uma fonte de luz, que se refere a quão ‘quente’ ou ‘fria’ é uma fonte de luz. Os nossos olhos (e cérebros) são muito bem treinados para julgar o que é branco em diferentes condições de luz, mas as câmeras digitais normalmente encontram grande dificuldade ao fazê-lo usando o ajuste de branco automático (“Auto White Balance” ou AWB). Um balanço de branco incorrecto pode gerar imagens ‘lavadas’ com azul, laranja e mesmo verde; que são irreais e podem chegar a arruinar fotografias. Para fazer o ajuste de branco na fotografia tradicional é necessário recorrer ao uso de filtros ou filmes para as diferentes condições de luz, mas felizmente isso não é mais necessário na fotografia digital. Compreender como o balanço de brancos digital funciona pode ajudá-lo a evitar a aparição de tons indesejados gerados pelo AWB, e assim melhorar suas fotos numa grande gama de condições de luz.

Ajustando o balanço de brancos
A maioria das câmeras digitais possuem modos automáticos e semi-automáticos que podem ajudá-lo a fazer os ajustes, além do modo manual.

Dentre os ajustes semi-automáticos, alguns modos pré-configurados podem ser selecionados:

  • Tungsten (tungstênio): é usado para se fotografar em interiores, especialmente sob lâmpadas incandescentes.
  • Fluorescent (fluorescente): este modo compensa a luz fria de lâmpadas fluorescentes.
  • Daylight/Sunny (luz do dia): usado em fotos à luz do dia, em exteriores.
  • Cloudy (nublado): usado em dias de tempo nublado.

Incorrecto balanço do branco

Correcto balanço do branco

A temperatura da cor
A temperatura da cor é uma característica da luz visível. O raciocínio é que quanto mais aquecemos um objecto, mais cores ele irradia. Assim, de forma mais específica, a temperatura da cor descreve o espectro de luz irradiada de um corpo negro (um objecto que absorve toda a luz incidente sem permitir qualquer reflexo ou passagem de luz) de acordo com a temperatura desse mesmo corpo.

Um corpo negro a diferentes temperaturas, irradia variadas temperaturas de luz branca. Apesar de se chamar luz e poder parecer branca, nem sempre é verdadeiramente luz branca, pois nem sempre contém uma distribuição equilibrada de cores através do espectro visível.

À medida que a temperatura da cor aumenta, a distribuição da cor torna-se mais fria. A lógica é que comprimentos de onda mais curtos contêm luz de maior energia.

Temperatura da cor Fonte de luz
1000-2000 K Luz de velas
2500-3500 K Luz halogénea
3000-4000 K Pôr-do-sol ou aurora com céu limpo
4000-5000 K Lâmpadas fluorescentes
5000-5500 K Flash
5000-6500 K Meio-dia com céu limpo
6500-8000 K Céu nublado moderadamente
Mais de 8000 K Sombra ou céu muito nublado

O K é símbolo da unidade Kelvin – medida da escala que mede a temperatura da cor. A escala Kelvin não tem valores negativos.

Assim sendo, na prática, como muitas fontes de luz não se assemelham à radiação de corpos negros, o balanço do branco adiciona à temperatura da cor um desvio verde-magenta. Adicionar verde magenta é muitas vezes necessário quando se fotografa à luz do dia comum, podendo quando se trata da luz fluorescente ou de outra luz artificial, requerer grandes ajustes de verde-magenta ao balanço do branco.

Muitas câmaras fotográficas dispõem de uma variedade de balanços de branco pré-programados para que consiga adaptar o balanço do branco ao tipo de iluminação existente. Usualmente os símbolos deste tipo de balanço do branco são:

Símbolos dos tipos de balanço do branco

A função de balanço do branco automático (AWB) existe em qualquer câmara fotográfica digital e usa um algoritmo que tenta “adivinhar” e adequar o balanço do branco às condições de iluminação, usualmente entre os 4000 K e os 7000 K.

O balanço do branco customizável permite tirar uma fotografia a uma referência neutra (usualmente um cartão cinza, branco e preto – como visto na primeira imagem) e assim determinar o balanço do branco certo para as restantes fotografias. Se não tiver um cartão destes, tente sempre ver se existe uma referência branca no enquadramento para que a câmara use como referência para o branco. Convém ter em conta que se mudarem as condições de iluminação deverá definir uma nova referência para balanço do branco.

Os restantes modos são usualmente os pré-definidos nas câmaras fotográficas digitais, podendo mudar rapidamente de acordo com a variação da iluminação. Estes modos podem ser usados criativamente. Por exemplo, o modo sombra pode ser utilizado dentro de casa, dependendo da iluminação ou do grau de nebulosidade existente. Se a fotografia estiver muito azulado no monitor da câmara deverá aumentar a temperatura da cor selecionando um modo que permita obter mais temperatura de cor. Algumas câmaras fotográficas também permitem definir o valor Kelvin. Se assim for, poderá também ajustar manualmente o valor de forma a obter mais ou menos temperatura de cor.


Top 10 de erros básicos com DSLR e como evitá-los.

1. Esquecer equipamento em casa

À medida que o seu equipamento fotográfico vai crescendo é mais fácil esquecermo-nos em casa de algo que não nos pareça importante, mas que pode vir a ser de importância crucial quando se sai para uma sessão fotográfica. Não se sugere como é óbvio, que cada vez que saia para fotografar que carregue todo o equipamento às costas. Portanto é importante visualizar mentalmente o local que irá fotografar e levar o equipamento essêncial, para que depois não se arrependa de algo que deixou em casa e que concerteza deveria ter levado.

2. Baterias não carregadas

Este será talvez o erro mais comum , e quase sempre resulta com uma volta a casa totalmente desapontado consigo próprio devido a essa falha. Para evitar esse tipo de constragimentos leve sempre no mínimo um par de baterias e melhor ainda, se a sua câmera suportar pilhas tipo AA leve igualmente umas quantas para prevenir. Carregue sempre as suas baterias na noite anterior, mesmo que as tenha carregado da última vez que utilizou a sua câmera.

3. Velocidade de ISO errada

Ter a liberdade de mudar a velocidade ISO é agora uma parte aceite da fotografia, tão natural como a mudança de velocidade do obturador ou de abertura. Com esta nova liberdade vem o perigo de deixar a câmera na configuração ISO errado para a situação actual, isso tende a acontecer especialmente entre fotos. Portanto, certifique-se sempre e confira o ISO antes de começar a fotografar e você nunca terá uma foto com ruído indesejado novamente.

4. Retire a tampa da objectiva

A perguntar-se porque o enquadramento está escuro e a câmera sugere 30 segundos de exposição? Verifique rápidamente a parte da frente da lente e retire a tampa. Este é dos erros mais confrangedores e especialmente se estiver junto com outros fotógrafos.

5. Esqueceu-se de repôr a compensação de exposição

Imagem muito escura ou clara e você não faz ideia porquê? Quase certamente esqueceu-se de repor a compensação de exposição, ou acidentalmente alterou um valor fora da escala. Se estiver a fotografar em RAW e a foto ficou muito escura você pode ser recuperá-la num programa de edição.

6. Fotografou em JPEG em vez de RAW

Não é o pior erro do mundo. Se conseguir a exposição correcta é óptimo mas bastante aborrecido se a foto ficar sobrexposta ou subexposta, ou seja o balanço de brancos está errado. Fotografe normalmente em RAW  e desfrute dos seus benefícios na edição. Você pode converter uma imagem RAW para JPEG, mas não o contrário. Se quiser tirar o melhor proveito das suas fotos, configure a sua câmera para os dois modos em simultâneo.

7. Apagar fotos directamente da câmera

Com LCDs nas câmeras cada vez maiores e com uma quantidade de píxels elevadíssimas, temos a tendência de visualizar as fotos e algumas que nos pareçam que não ficaram bem apagá-las de imediato. Se é esse o caso então está na altura de parar de o fazer, não apague nenhuma fotografia através da câmera, passe-as todas para o computador e no conforto de sua casa então elimine as que não considera que estejam suficientemente boas. Não se esqueça que visualizar as fotos no LCD da câmera é bem diferente do que ver no monitor do seu computador.

8. Fotografias desfocadas

Você ia jurar que a foto captada parecia estar óptima pelo LCD da câmera, mas  com a ampliação a 100% num monitor decente, constata que está ligeiramente desfocada. Excluir. Mais uma para a lixeira. Se você estiver a fotografar e a segurar a câmera à mão, utilize sempre uma velocidade de obturador mais rápido do que o comprimento focal – para usar 1/400 segundo ou mais rápido para 300mm, ou 1/80 segundo ou mais rápido para 70mm. Melhor ainda, use um tripé, a função de bloqueio do espelho e um comando disparador e nunca mais precisa de se preocupar com imagens desfocadas.

9. Compre uma boa câmara e invista depois em lentes

A fotografia é uma daquelas raras combinações de arte e ciência, mas pode ser fácil esquecer a primeira das combinações e gastar todo seu dinheiro na última combinação. Os fotógrafos simplesmente não conseguem resistir a cobiçar os últimos modelos de câmeras DSLR, que prometem mais recursos, melhor desempenho e melhores imagens do que o modelo anterior. Na verdade  uma ideia sábia será de começar por actualizar suas lentes preterindo o corpo, especialmente se você ainda estiver usando a lente de kit  que acompanha a câmera, a lente tem uma maior influência sobre a qualidade da imagem.

10. Não verificar o cartão memória antes de formatar

Verifique, verifique e torne a verificar se você transferiu todas as fotos de seu cartão memória para o computador antes de formatá-lo. Não há sentimento pior do que perceber que você tenha eliminado todas as fotos da sua última sessão fotográfica. Por outro lado, certifique-se que formata o cartão na câmera depois de ter copiado as fotos. Se formatá-lo no seu computador em vez de o fazer na câmera, haverá um risco maior de corromper o cartão e poderá perder algumas fotos à custa disso.

Tem a sua própria lista de erros comuns em câmeras DSLR? Partilhe-os deixando o seu comentário abaixo.


O que são f/stops?

Os f/stop.

A abertura é usualmente medida em números “f”.

Como a pupila do olho que automaticamente se ajusta a diferentes  níveis de luz,  a lente da câmera possui um diafragma (íris)  que controla a quantidade de luz que passa através da lente.

Todos sabemos que em condições de pouca  iluminação a íris (pupila) de nossos olhos dilata-se para permitir uma maior entrada de luz, e que sob luz forte a pupila contrai-se a fim de evitar a sobrecarga de  luz no fundo dos olhos.

As lentes das câmeras funcionam da mesma forma.  A  quantidade de luz que atravessa a lente deve ser cuidadosamente controlada com a ajuda do diafragma  (correspondente à irís do olho). Demasiada luz, faz com que a imagem fique sobrexposta (estourada) e lavada, pouca luz resulta numa imagem com pouco contraste e na  perda de detalhe nas áreas mais escuras da imagem.

Embora o diagragma possa ser ajustado desde uma abertura mínima até a abertura total, certos pontos específicos na escala de números são marcados de acordo com o grau de transmissão de luz. Estes pontos são chamados f-stops .

Uma objetiva tem um conjunto de “f-stop” que representam o dobro na quantidade de luz que passa através da abertura. Uma “valor-f” menor representa uma abertura maior que permite que mais luz alcance e vice versa, “um valor f” maior representa uma abertura menor o que significa menor entrada de luz.

A escala de f-stops é uma simplificação que facilita o trabalho do fotógrafo. Foi construída de forma a que cada f-stop (cada paragem no anel de uma lente) corresponda a uma situação em que o diafragma deixe entrar o dobro (ou metade) da luz do f-stop anterior.

A escala normal é:

f1 – f1.4 – f2.0 – f2.8 – f4 – f5.6 – f8 – f11 – f16 – f22 – f32

1.4, 2.0, 2.8, 4.0, 5.6, 8, 11, 16, 22

<=== mais luz menos luz ==>

 

A figura em cima compara uma série de f- stops

Quando se sobe um ponto  na escala de f-stops, a quantidade de luz é  duplicada, quando se desce um ponto na escala divide-se pela metade a luz que passa pela lente.

F-stops e a Profundidade de Campo

Quanto maior o número do f-stop (menor a abertura do diafragma) maior a profundidade de campo. Portanto em relação inversa, menor número de f-stop (maior abertura do diafragma) menor profundidade de campo.

Exemplo prático:

Artigos relacionados: Abertura Profundidade de campo- DOF


Sensibilidade ISO.

Em fotografia, sensibilidade ISO é a medida da sensibilidade de superfícies sensíveis à luz (filme fotográfico ou sensor de imagem). Também é conhecido como velocidade ISO ou, em inglês, ISO speed.

O índice de exposição ou de sensibilidade do filme segue uma escala do padrão ISO que agrupa as escalas ASA (americana) e DIN (alemã).

Escala de sensibilidade ISO

Por convenção, a fotografia digital usa a mesma escala de sensibilidade da fotografia tradicional, embora o sensor de imagem da câmera digital responda reagindo de modo diferente da película fotográfica.

A escala do padrão ISO, definido pela norma ISO 5800:1987,[1] funde dois padrões existentes previamente: o padrão norte-americano ASA (aritmético) da American Standards Association, e o padrão alemão DIN (logarítmico) do Deutsches Institut für Normung. Na descrição da sensiblidade do filme, primeiramente registra-se a escala aritmética, e posteriormente a logarítmica, por exemplo: ISO 100/21°.

Na escala aritmética do ISO, que corresponde à antiga escala ASA, dobrar a velocidade do filme (isto é, diminui pela metade a quantidade de luz necessária para expor o filme) implica dobrar o valor numérico que designa a velocidade do filme.

Na escala logarítmica do ISO, que corresponde à antiga escala DIN, dobrar a velocidade do filme implica adicionar 3° ao valor numérico que designa a velocidade do filme.

Para exemplificar, um filme de ISO 200/24° é duas vezes mais sensível do que um filme de ISO 100/21°.

Usualmente, o componente logarítmico (DIN) é omitido na descrição da velocidade do filme e apenas a escala linear é citada (ex: “ISO 100”). Em tais casos, o “ISO” é utilizado como sinônimo da antiga escala ASA.

Escala linear ISO
(antiga escala ASA)
Escala log ISO
(antiga escala DIN)
GOST
(Soviética pré-1987)
Exemplo de filme
com a velocidade nominal
6 Kodachrome original
8 10°
10 11° filme Kodachrome 8mm
12 12° 11 Gevacolor 8mm, filme reversível
16 13° 11 Agfacolor 8mm filme reversível
20 14° 16
25 15° 22 antigo Agfacolor, Kodachrome 25
32 16° 22 Kodak Panatomic-X
40 17° 32 Kodachrome 40 (filmes)
50 18° 45 Fuji RVP (Velvia)
64 19° 45 Kodachrome 64, Ektachrome-X
80 20° 65 Ilford Commercial Ortho
100 21° 90 Kodacolor VRG 100, Kodak Gold 100, Kodak T-Max (TMX), Fuji Superia 100
125 22° 90 Ilford FP4, Kodak Plus-X Pan
160 23° 130 Fuji NPS, Kodak High-Speed Ektachrome
200 24° 180 Kodacolor VRG 200, Kodak Gold 200, Fuji Superia 200
250 25° 180
320 26° 250 Kodak Tri-X Pan Professional (TXP)
400 27° 350 Kodacolor VRG 400, Kodak Gold Ultra 400, Kodak T-Max (TMY), Kodak Ultramax 400, Kodak Tri-X 400, Fuji Superia 400
500 28° 350
640 29° 560 Polaroid 600
800 30° 700 Kodak Gold Ultra 800, Fuji Superia 800, Fuji NPZ
1000 31° 700 Ilford Delta 3200
1250 32°
1600 33° 1400–1440 Fujicolor 1600
2000 34°
2500 35°
3200 36° 2800–2880 antigo Konica 3200
4000 37°
5000 38°
6400 39°

Determinação da sensibilidade ISO

Fisicamente, se define a sensibilidade ISO como a inversa da entrada necessária para obter uma resposta predeterminada em um sistema.

Na fotografia tradicional, a entrada é a iluminância e a saída é o enegrecimento ou a densidade obtida no filme. A sensibilidade fotográfica, portanto, pode definir-se como a inversa da exposição necessária para obter uma densidade predeterminada. No negativo preto e branco, a sensibilidade nominal do filme é estabelecida a partir de um nível de densidade fundamental fixado em 0,1 unidade de densidade acima da densidade mínima ou do limiar para uma gradação mais uniforme da escala.

A equiparação de sensibilidade de uma película fotográfica com a da superfície fotossensível de um sensor de imagem se dá pela avaliação dos efeitos da iluminância sobre a imagem de saída.

A norma ISO 1232:2006

A norma ISO 1232:2006[2] disciplina a sensibilidade do sensor em relação à quantidade de luz, ao o ruído do sensor e à aparência da imagem resultante como parâmetros interdependentes.

Índice de exposição (EI)

Um dos conceitos da norma é o índice de exposição (ou, em inglês, exposure index).

É o equivalente digital da sensibilidade ISO e próprio de câmeras digitais que contam com um circuito eletrônico que controla a amplitude do sinal elétrico gerado no sensor de imagem e permitem ajustar a amplitude deste sinal para múltiplos patamares de sensibilidade padronizados pela ISO.

A maior parte das câmeras digitais expressa seu índice de exposição em múltiplos valores ISO, p. ex.: ISO 50, 100, 200 e 400.

Granulação e ruído eletrônico

Quanto maior a granularidade, maior a sensibilidade da película fotográfica. Na eletrônica, ocorre o recíproco: quanto maior a amplitude do sinal, maior o ruído. O ruído ainda sofre interferência do circuito A/D-converter que converte os sinais provenientes do sensor de imagem para o formato JPEG. Ainda assim, é válido dizer que quanto maior o ruído maior a sensibilidade.

O ruído eletrônico, assim como a granulação, é avaliado observando-se a imagem saída em sRGB (ou convertida para saída neste formato) e ampliada para uma densidade linear de 70 pixel por cm (180 dpi) para ser visto a 25 cm de distância. Há dois padrões de qualidade de imagem para julgamento: a 40:1 (qualidade de imagem excelente) e a 10:1 (qualidade de imagem aceitável).

Imagem de saída

A imagem de saída padrão para avaliação deve estar em cores sRGB que é característico das imagens JPEG de câmeras digitais compactas. Deve também ter sido exposta por um EI sem compensação de valor de exposição (EV).

A especificação de saída padrão (SOS) é uma técnica de especificação para câmeras com imagens de saída em formato JPEG. O SOS veda o uso de medição multi-zona na captura da imagem e especifica que O brilho médio da imagem de saída deve ser de 18%.

Outra técnica de especificação é chamada de técnica baseada na saturação para câmeras que arquivam imagens em formato TIFF. A mensuração da imagem é feita de modo convencional, mas a exposição é corrigida por um coeficiente que leva a imagem de saída a apresentar um brilho médio de 12,7%. Esta técnica produz uma leitura efetiva meio ponto menor que o SOS (a imagem é mais escura).

Consistência da equivalência ISO

A sensibilidade ISO equivalente procura satisfazer a estas e outras condições de modo a parecer consistente para o fotógrafo usar uma câmera digital como uma câmera tradicional.

Os sensores de imagem das câmeras digitais são sensíveis à luz de modo aparentemente igual à película fotográfica, captando a luz continuamente e armazenando carga elétrica cumulativamente.[3]

A exposição do sensor de imagem é controlada por um “obturador eletrônico” que controla o tempo de integração que nada mais é do que o período de tempo que o sensor permanece armazenando luz que formará a imagem.

A sensibilidade do sensor de imagem é arbitrária, resulta da maior ou menor intensificação do sinal integrado antes da conversão para digital e/ou da multiplicação do sinal convertido para digital, limitado pela crescente interferência de ruídos eletrônicos quando há aumento do ganho de integração. Valores frequentes de sensibilidade estão compreendidos entre ISO 100 e 1600.

A vocação do ganho de sensibilidade é a fotografia sob condições de luz desfavoráveis, assim sendo, o tempo de exposição costuma ser estendido ao ponto de ser possível obter fotos ao luar, o que se consegue com o auxílio de circuitos redutores de ruído externos ao sensor de imagem.

Acompanhando a variabilidade da sensibilidade digital, a “velocidade de obturação” costuma ir até 1/8000 s.

In: Wikipedia


Obturador.

O obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de exposição do filme (ou do sensor das câmeras digitais) à luz em uma câmera fotográfica. É uma espécie de cortina que protege a câmera da luz, e quando acionado o disparador, ele se abre. Quanto mais tempo aberto, mais luz entra. Ele fica embutido no interior do corpo da câmera após o diafragma. A velocidade do obturador, é um dos fatores utilizados para alterar o resultado final de uma fotografia pelo fotógrafo.

O tempo de abertura do Obturador deve ser adequado ao ISO do filme/ou seleção da câmera digital utilizado. Sua nomenclatura é B, que em sua numeração corresponde ao “nulo” ou “zero”, onde o tempo de abertura do obturador é igual ao tempo em que seu dispositivo estiver sendo acionado. Além de B têm-se as “velocidades” positivas: 1, 2, 4, 8, 15, 60, 125, 250, 500, 1.000, 2.000, 4.000, 8.000 . E as negativas: 30, 15, 8, 4, 2.

As velocidades do obturador são subdivididas em baixa (de 1 até 30), média (de 60 até 250) e alta (de 500 até 8.000)

A relação entre obturador e Sensibilidade ISO é a seguinte:

Filmes de alto ISO, necessitam de menos luz, logo maior é a velocidade do obturador. Filmes de baixo ISO, necessitam de mais luz, logo menor é a velocidade do obturador.


Distância Focal.

A distância focal é, junto com a abertura do diafragma, uma das mais importantes características de uma objetiva. É a partir dela que o usuário (como fotógrafo ou profissionais que utilizem um microscópio óptico) define, por exemplo, a maior ou menor aproximação de uma imagem, ou ainda escolhe o campo de visão que deseja trabalhar.

A distância focal de uma objetiva é determinada a partir dos pontos nodais até dos focais, ou seja, é a distância, em milímetros, entre o ponto de convergência da luz até o ponto onde a imagem focalizada será projetada.

Todas as objetivas recebem classificações como grande angular, normal e tele objetiva, e quase todas elas podem ser do tipo macro (que permite uma focalização de objetos mais próximos) ou não.

Objetiva Normal

Projeto da construção de uma objetiva de 50 mm.

De maneira geral, considera-se assim uma objetiva que possua uma distância focal praticamente igual a diagonal de um quadrado cujo lado tem tamanho semelhante ao lado maior do sensor full frame.

Estas objetivas são formadas em sua grande maioria, por cinco ou seis elementos, e a abertura máxima do diafragma, em geral, são as maiores, variando entre 1,0 e 2,0.

Na fotografia, uma objetiva normal para o formato 35mm é a 50mm. O campo de visão desta objetiva é da ordem de 50°.

São chamadas assim também porque a imagem projetada tem distorção perspectiva muito próxima da distorção perspectiva do olho humano.

Objetiva Grande-Angular

 

Projeto da construção de uma objetiva grande angular

São objetivas que apresentam distâncias focais menores que a diagonal da imagem projetada, tendo, portanto, um grande campo de visão. Este campo pode ser desde a ordem de 180°, como em objetivas “olho de peixe”, como 60°.

Seu uso, em geral, fica limitado a fotografia e vídeo.

 

Projeto da construção de uma objetiva de 10 mm com retrofoco.

Há casos, como na objetiva “olho de peixe”, em que a construção da objetiva é diferenciada. É aplicado um conceito de retrofoco, pois a distância da última lente até a superfície do filme ou suporte fotográfico (CCD ou CMOS) é menor que a distância focal. Com este projeto de retrofoco, uma lente divergente é colocada antes do conjunto principal, e após a primeira lente (que é convergente). Assim, o ponto nodal é “alterado” de posição, e assim permite se que câmeras fotográficas do tipo reflex funcionem sem que o espelho tenha que ser removido.

Uma característica marcante é a tendência de causar distorções dos planos, sensação de prolongamento, onde objetos ou pessoas que estejam mais próximos a elas apareçam maiores do que aquilo que estiver mais distante. E outra característica é que a focalização é muito mais fácil, pois possui um grande ângulo de visão. Também possui naturalmente uma profundidade de campo muito maior, comparado com a mesma abertura do diafragma utilizado em outros tipos de objetivas.

Objetiva Teleobjetiva, ou de foco longo

 

Projeto da construção de uma objetiva de 135 mm.

 

 

 

Área de visualização de diferentes objetivas, em comparação a normal 50 mm.

 

Estas objetivas são sistemas ópticos cujas distâncias focais são maiores que as das objetivas normais.

O número de lentes é menor e a distância entre os primeiros elementos e o plano do filme é praticamente igual a distância focal da lente.

A característica mais marcante no uso destas objetivas é a produção de imagens ampliadas e um aparente “achatamento” nos planos da imagem. Isto porque elas são produzidas para observar ou fotografar objetos numa distância mais elevada, e assim as distâncias relativas entre os objetos se tornam menores. Justamente por buscar imagens de objetos mais distantes, a focalização é mais crítica e difícil de ser feita, exigindo muita atenção de quem a utiliza. E também tem menor profundidade de campo se comparado com a mesma abertura do diafragma de outros tipos de objetivas.

Com estas objetivas, é mais adequado a utilização do recurso de macro fotografia, pois assim pode se manter uma distância um pouco mais elevada do objeto e ainda sim conseguir focalizar algo que tenham um tamanho reduzido. Uma utilização muito comum é feita por cirurgiões dentistas, assim como por biólogos que pretendem catalogar amostras recolhidas, pois estas lentes também permitem fotografar numa proporção de 1:1.

Objetivas Zoom ou de foco variável

 

Projeto da construção de uma objetiva zoom 55 – 135 mm.

Em razão da praticidade, estas objetivas possuem características de variadas distâncias focais, porém não necessariamente de diferentes tipos, como grande-angular, normal e tele objetiva.

As objetivas zoom também são divididas em famílias, em função das distâncias focais, que podem abranger de 28 a 50mm, de 35 a 70 mm, de 50 a 135 mm, de 80 a 200 mm, sendo que algumas destas objetivas apresentam o recurso de macro.

O início de sua produção se deu no ano de 1959, e no início os resultados obtidos eram muito pouco satisfatórios, o que lhe rendeu impopularidade por parte dos fotógrafos. Hoje são muito populares e com a reputação de oferecer boas imagens, sendo utilizadas em larga escala por câmeras de pequeno formato. Representam uma opção de ótima qualidade óptica e de custo financeiro ao fotógrafo, além da praticidade que oferecem.

In: Wikipedia


Profundidade de campo – DOF.

Em óptica, profundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos. Regra geral, quanto menor for a abertura do diafragma/íris (maior o valor), para uma mesma distância do objecto fotografado, maior será a distância do plano de foco a que os objetos podem estar enquanto permanecem nítidos.

De salientar que só pode existir um ponto focalizado, e a profundidade de campo gera uma impressão de focalização nos elementos contidos em diversos planos.

Média profundidade de campo
Pouca profundidade de campo

Obtenção da profundidade de campo

 

Efeito da abertura no foco e profundidade de campo. Os pontos em foco (2) projetam pontos no plano da imagem (5), mas pontos a diferentes distancias (1 e 3) projetam imagens desfocadas. Diminuindo a abertura (4) a intensidade do desfoque é reduzida em planos fora do ponto de focagem, tornando tal desfoque imperceptível. Com a abertura menor todos os pontos estarão dentro da profundidade de campo.

A profundidade de Campo depende da abertura do diafragma (ou íris, para as câmeras de vídeo) e da proximidade que se está do objeto a ser fotografado ou filmado. O diafragma é um mecanismo da objetiva, composto por várias láminas justapostas, e que regula a intensidade de luz que entra na câmera. Conforme é feita esta regulagem na intensidade de luz, ela afeta a nitidez entre os planos, ou seja, a profundidade de campo.

A abertura do diafragma pode variar entre fechado e aberto, dependendo somente da objetiva utilizada para determinar os valores.

O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou “f-stop”, e seguem um padrão numérico universal, iniciando se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 etc. Cada numeração é 1,4x mais elevada que sua antecessora, sendo que os valores menores são os que representam maiores aberturas, que permitem maior incidencia de luz. Entretanto, são os que darão uma menor profundidade de campo. O inverso é verdadeiro, portanto, os valores maiores representam os que permitem menor incidencia de luz, e darão maior profundidade de campo.

Nas objetivas intercambiáveis de câmeras SLR, ou simplesmente reflex, há um anel regulável onde girando-o à esquerda ou à direita, seleciona se o número f (ou abertura) que lhe proporcionará a profundidade de campo desejada. Os números f são sempre apresentados em uma escala padrão. Quanto maior esse número, maior a profundidade de campo e por conseqüência, os elementos em diferentes planos ficarão nítidos.

Porém, independentemente da abertura escolhida, a proximidade que se está do objeto a ser fotografado é determinante para se ter uma grande ou baixa profundidade de campo na fotografia. Quanto mais próximo se está do assunto a se fotografar, menor será a profundidade de campo que se obterá.

Aplicações e consequências

Tendo conhecimento deste recurso, o fotógrafo poderá trabalhar com diversos planos, em diversas situações de luz.

A consequência da escolha do número f é o tempo em que a câmera necessitará para registrar a fotografia, dentro dos parâmetros que se deseja.

Numa situação de muita luz, seja no ambiente externo ou num estúdio bem iluminado, ao utilizar, por exemplo, um número f maior (ex: f/22), será necessário utilizar um tempo de exposição mais longo (controlado pelo obturador), o que pode propiciar que a fotografia saia tremida (se não for utilizado um tripé) ou com registro de movimento do assunto. Porém esta é a melhor situação de luz para se fazer estes ajustes da melhor maneira possível, tendo ainda por cima uma alta gama de tempos do obturador.

Já numa situação de pouca luz, como a noite ao ar livre, torna-se mais difícil realizar estas mudanças no diafragma, pois conforme o número f é diminuído, menor o tempo de exposição, porém há um limite sutil onde o registro pode ocorrer de maneira errônea, devido a falha na Lei de Reciprocidade Fotográfica, onde, numa situação de pouca luz, conforme há alteração no diafragma, a alteração correspondente necessária que seria feita no obturador pode não ser suficiente, devendo ser corrigida para mais ou para menos, dependendo do suporte utilizado (sensores digitais CCD ou CMOS, ou ainda os filmes fotográficos e sua incrível gama de opções .

A escolha da profundidade é uma das opções mais importantes quando se define a abertura e o tempo durante o qual que se expõe uma fotografia.

Por exemplo, para fotografar uma pessoa e isolá-la do fundo, usa-se a menor profundidade de campo possível através de um número f menor. Pelo contrário, ao fotografar uma paisagem grandiosa e querer que tudo o que se ve fique nítido, desde os objetos mais próximos até o infinito, deve se usar a maior profundidade de campo possível através do número f maior.

Para que se possa fotografar sem preocupar se com fotografias tremidas, recomenda se o uso de um tripé ou suporte, como uma mesa.

In: Wikipedia


Velocidade do Obturador.

A velocidade do obturador ou tempo de exposição, em fotografia, está directamente relacionada com a quantidade de tempo que o obturador da máquina (câmera) fotográfica leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar a película fotográfica ou o sensor digital CCD/CMOS e formar a imagem.

É fácil de perceber que se deixar a máquina a receber luz durante 10 segundos, só vai ficar uma imagem estática e bem definida se nada no cenário que estamos a fotografar se movimentar durante este tempo.

Quanto menor o tempo de exposição, menos luz é absorvida no interior da máquina, maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta.

O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1 / x , em que X representa uma fracção de tempo em segundos. Os valores comuns são:

  • 1/8000 s
  • 1/4000 s
  • 1/2000 s
  • 1/1000 s
  • 1/500 s
  • 1/250 s
  • 1/125 s
  • 1/60 s
  • 1/30 s
  • 1/15 s
  • 1/8 s
  • 1/4 s
  • 1/2 s
  • 1 s
  • B (de bulb) — Que mantém o obturador aberto enquanto o botão disparador estiver pressionado.

A velocidade do obturador pode impactar de forma dramática na aparência de objetos em movimento.

 

Apesar de muito popular no meio fotográfico, o termo velocidade não é correto, pois o obturador, como vimos, trabalha com tempos de exposição, em geral frações de segundos, e isto não está relacionado com rapidez de operação ou de exposição.

Exemplos

Velocidade alta do obturador (exposição curta)

Velocidade baixa do obturador (exposição longa)

Velocidade baixa do obturador (exposição longa)

Velocidade muito baixa do obturador (exposição muito longa)

Foto com exposição de 1/8s.

Mesma foto ao lado, porém com exposição de 10s.

Velocidade baixa do obturador, foto com longa exposição.

Velocidade baixa do obturador, foto com longa exposição.

In: Wikipedia


Abertura.

A abertura de uma objectiva fotográfica pode ser ajustada para controlar a quantidade de luz que chega à película fotosensível ou ao sensor digital (CCDDispositivo de Carregamento Duplo ou CMOSSensor Semicondutor Complementar de Óxido Metálico). Em combinação com variações na velocidade de obturador e sensibilidade da película, o valor da abertura vai regular o nível de exposição (fotografia) à luz. Assim, quanto mais rápida for a velocidade de obturador maior será a abertura necessária para garantir luz suficiente. Inversamente, quando mais baixa for a velocidade de obturador menor terá que ser o tamanho da abertura para evitar a sobre-exposição.

Um dispositivo chamado diafragma controla a abertura. Pode-se considerar o funcionamento do diafragma como semelhante ao da pupila do olho — controla o diâmetro efectivo da abertura da objectiva. Ao reduzir-se o tamanho da abertura aumenta-se a profundidade de campo. Este efeito descreve até que ponto objectos que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos. Regra geral, quanto menor for a abertura (maior o valor), maior é a distância do plano de foco a que os objectos podem estar enquanto permanecem nítidos.

A abertura é usualmente medida em números f. Uma objetiva tem um conjunto de “f-stop” que representam o dobro na quantidade de luz que passa através da abertura. Uma “parada-f” menor representa uma abertura maior que permite que mais luz alcance o filme. Uma objetiva padrão vai ter números “f-stop” que vão de f/16 (pequena abertura) a f/2 (grande abertura). Lentes profissionais podem ter “f-stop” tão pequenas quanto f/1.0 (abertura muito grande). Estas são conhecidas como lentes rápidas porque permitem que muito mais luz atinjam o filme e consequentemente reduzem o tempo requirido para exposição. Lentes principais de grande abertura (lentes que têm uma distância focal fixa) são favoritas especialmente dos fotojornalistas que frequentemente trabalham em luz escassa, não tem como introduzir luz suplementar e captam eventos rápidos.

Aberturas máximas e mínimas

As especificações para uma determinada lente devem incluir as aberturas máxima e mínima. Estas se referem aos números F máximos e mínimos nos quais as lentes podem ser ajustadas para que atinjam, respectivamente, a mínima e a máxima entrada de luz. Por exemplo, as lentes Canon EF 70-200mm têm uma abertura máxima de f/2.8 e mínima de f/32. Isto deve parecer contra-intuitivo uma vez que a abertura máxima tem o número menor enquanto a abertura mínima tem um número maior, mas faz sentido uma vez que o número menor corresponde à maior abertura física. Isto pode ser memorizado se pensarmos nos números f como frações e nos lembrarmos que 1/2.8 é maior que 1/32.

Deve-se notar que a abertura máxima tende a ser de maior interesse (facilita que se tire fotos sob condicões de luz escassa porque as lentes deixam entrar mais luz através do filme ou CCD) e isto usualmente mencionado na descrição da lente (por exemplo, 100-400mm f/5.6, 70-200mm f/2.8).

A abertura mínima é útil para fotos em intervalos de tempo, tiradas em filme (ela coloca um limite superior no tempo de exposição para uma determinada condição de luz) e um campo de profundidade máxima.

Valores de aberturas

Lentes zoom tipicamente vão de f/2.8 a f/6.3. Uma lente zoom muito rápida vai ser constantemente f/2.8, o que quer dizer que a abertura permanecerá a mesma dentro dos limites do zoom. Um zoom normal vai ser uma constante f/4 e um zoom comercial tipicamente vai ter um diafrágma variável, normalmente sendo algo ao longo das linhas de f/4.5 até f/5.6, ou mesmo f/4.5 à f/6.3 (raro). Há poucas exceções para esta regra, uma vez que hiperzooms de alta qualidade frequentemente têm aberturas tão lentas quanto f/5.6 em todo o limite de zoom. Este é o caso da maioria das lentes quem tem mais de 4x o limite de zoom, como a 100–400 mm f/5.6.

A razão pela qual zooms comerciais tem uma abertura variada é que o número f é proporcional à razão do comprimento focal pelo diâmetro da abertura do diafragma. Isto quer dizer que se você tem lentes 75–300 mm, um diafragma de abertura fisicamente maior será mais necessário em lentes 300 mm do que em lentes de 75 mm, para manter o mesmo número f. Quanto mais a distância focal aumenta, maior será a necessidade de luz, para compensar o fato de que a luz de um campo menor de visão está sendo espalhada pela mesma área do filme ou detector.

f/32 – Abertura pequena e velocidade baixa de obturação

f/5 – Abertura grande e velocidade alta de obturação

In: Wikipedia