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Limpeza de filtros ND e Polarizador.

Após bastante tempo sem algum novo artigo aqui no blog e por estar envolvido em vários projectos, vou tentar retomar mais assiduamente a actividade aqui no blog.

Desta vez deixo aqui um vídeo em como fazer a limpeza de filtros ND e filtros polarizadores.

Espero que seja útil.

 

 

 

 


Objectivas fixas e de zoom.

Existem vários tipos de lentes, mas geralmente só falamos de dois tipos:

  • lentes fixas

  • lentes de zoom

Então irão dizer, que existem mais tipos de lentes….

Se repararmos todos os outros tipos englobam-se nas lentes fixas ou de zoom mas sbore isso já iremos falar mais à frente.

Ora, as lentes fixas só têm uma determinada distância, isto é, que não dá para fazer zoom da imagem para mais perto ou mais longe.

As Lentes de zoom são as lentes onde podemos fazer zoom dos objectos, tirando assim fotografias mais perto ou mais longe sem termos que nos deslocar. Para nós amadores, estas são as nossas preferidas pois muitas destas lentes podem servir para vários propósitos, o que nos fica mais “barato”  porque compramos uma lente com várias funções. Isto não quer dizer que estas lentes são melhores que as lentes fixas, não necessitamos de arranjar várias lentes para vários tipos de fotografia. As lentes fixas são mais precisas para determinados trabalhos como retratos e alguns tipos de macro. Quando falo em precisas quero dizer que são mesmo dotadas para esses trabalhos o que só por isso são melhores que as de zoom que dão para quase tudo mas não têm nenhum forte.

Em qualquer dos casos podem ser lentes para macro, e existem para todos as as distancias, geralmente podem atingir aberturas muito grandes. Uma das particularidades é o facto de poderem focar a curtas distâncias para obtermos objectos muito pequenos a “encher” a fotografia.

Ou lentes grande angulares, usando outro nome para as lentes “lentes olho de peixe” como alguns chamam, isto porque a lente que fica de de fora parece quase metade de uma bola, o objectivo destas lentes é “apanhar” o maior ângulo possível de uma imagem, é por essa razão que se fala dos olhos de peixe pois também sobressaem e têm um grande ângulo de visão. Muitas destas lentes chegam a capturar ângulos de 180º.

Ora voltando um pouco ao titulo da nossa conversa,  qualquer lente mesmo que sejam de marcas diferentes com as mesmas características no papel, podem produzir efeitos diferentes…. Isto para as máquinas SLR, para as máquinas normais de lente única torna-se mais fácil de conhecer as suas virtudes e defeitos…. Pois porque nas SLR é mesmo diferente de lente para lente, não julguem que se comprarem outra lente que produzem a imagem da mesma forma….

Ora vamos lá ver se compreendemos um pouco as nossas lentes….

Nas máquinas fotográficas normais de lente única temos uma lente que serve para tudo, tanto fotografam bastante perto como em algumas dão zooms muito acima das lentes comuns das máquinas SLR.

Um dos efeitos que encontramos nas lentes de zoom especialmente nas lentes de zoom abaixo 30mm é o efeito arredondado dos lados das fotografias. Se repararmos quando tiramos uma foto com a lente a menos de 30mm reparamos que os objectos que se encontras junto ao “fim” da fotografia parecem terem ficado arredondados, dando à foto o chamado efeito barril.

fotografia em Fátima - disturção da lente

Este efeito pode ser mau para fotografia panorâmica onde queremos fazer a “colagem” de fotografias, ora se os lados da fotografia ficam arredondados, a colagem tornasse mais difícil. Por exemplo encontro este efeito na minha lente 18-55mm da Canon e posso adiantar que este efeito é mais evidenciado aos 18mm e vai desaparecendo à medida que vou aproximando de mais ou menos 30mm.

Em outras lentes este efeito pode ser mais evidenciado e pode desaparecer a outras medidas. É por isso que devem conhecer as vossas lentes.

Esta fotografia foi tirada em Fátima a 21mm, como podem reparar o portão deveria aparecer exactamente quadrado em vez disso parece “abaulado” com todos os lados redondos.

Provavelmente se a fotografia tivesse sido tirada a a 30mm ou mais já não se notaria este efeito.

Outro dos efeitos é o facto de podermos tirar a mesma foto de distâncias completamente diferentes e obter resultados interessantes.

Perspectiva Fotográfica com menos zoomPerspectiva Fotográfica com mais zoom

Se repararmos as duas fotografias têm diferenças de perspectiva, e isto devido à mesma lente de zoom. Ambas as fotografias foram tiradas com uma lente de zoom 70-300mm da Sigma. Ora descubra as diferenças…

A fotografia da esquerda foi tirada a 70mm e se repararmos no relvado e principalmente nos prédio por detrás reparamos que parecem mais longe. Na da direita tentei tirar mais ou menos a primeira árvore da mesma maneira como a da fotografia da esquerda a única diferença é que foi tirada a 190mm. Reparamos que na da direira os prédios parecem estar mais próximos e a perspectiva do relvado é diferente.

Mais uma dica a não esquecer: quanto mais zoom usarmos mais curta vai parecer a distância entre os objectos e o fundo.

 


DIY – Fotografar um motivo com iluminação de um plano inferior.

 

 

1º – Preparando a caixa

Com uma caixa retangular, coloque-a ao alto e faça uma abertura numa lateral da caixa.

Exactamente como mostra a figura acima!!

2º – Preparando o suporte para o flash

Com uma caixa mais pequena, faça duas aberturas conforme vê na imagem em baixo, que irá servir de suporte ao flash.

No caso foi usado um flash de estúdio, mas pode ser usado qualquer tipo de flash ou até luz contínua, fria de preferência.

3º: Montando a base

Cubra a parte de trás da caixa com um veludo preto, para que a luz “esbata” um pouco e não incidir directamente no objecto a ser fotografado.

 

Agora coloque um vidro sobre a caixa, formando assim a mesa de ensaio. Lembre-se de limpar bem o vidro antes de fotografar.

Coloque por trás da nossa mesa de ensaio uma cartolina preta (ou pode igualmente utilizar veludo preto), que irá servir de fundo à fotografia

Depois de tudo pronto podemos testar como irá ficar (neste exemplo) uma garrafa fotografada, somente com a luz que vem de dentro da caixa.

Depois da luz acertada e caso não fique totalmente satisfeito com o resultado final (repare que se nota a borda do vidro no plano de fundo e que se perde todo o efeito pretentido), aconselha-se então igualmente, uma iluminação de ambos os lados do objecto. Obterá dessa maneira resultados finais mais satisfatórios e mais de acordo com o que se pretende como resultado final.

Eis o resultado final.

Making Of.


O que é o sistema micro quatro terços?

Quando a fotografia digital foi desenvolvida, a maioria dos grandes fabricantes apressou-se em adaptar equipamentos à nova tecnologia. Mesmo com essa corrida, as câmeras e lentes de hoje ainda são construídas de forma muito semelhante aos equipamentos da era analógica. Tanto isso é verdade que diversos fabricantes ainda utilizam peças com as mesmas marcas dos tempos do filme, principalmente em termos de lentes.

Os quatro terços

Como toda adaptação, vários recursos possíveis com a tecnologia digital não são completamente explorados nos equipamentos derivados diretamente da tecnologia analógica, sem contar o grande número de peças hoje desnecessárias para o funcionamento e que continuam nas câmeras “porque sempre estiveram lá”. Casos clássicos desse fenómeno são o espelho móvel e o visor pentaprismático das dSLR (digital Single Lens Reflex – Reflex digital de lente única).

Recorte de uma dSLR mostrando espelhos, prismas e demais componentes

Assim como o conjunto de espelho e visor, a própria maneira de fabricar lentes continua baseada principalmente no filme. Porém o sensor das câmeras digitais – seja ele CCD, CMOS ou qualquer outro – tem propriedades bastante diferentes da película analógica. Em virtude disso uma lente otimizada para projetar imagens num substrato químico normalmente não desempenha o seu papel com tanta qualidade no sensor eletrónico.

A proposta da iniciativa Four Thirds (Quatro Terços) é exatamente esta: criar equipamentos fotográficos levando em conta unicamente as necessidades do sensor digital, para aproveitar melhor a qualidade da imagem obtida por este processo. Através de adaptações em diversas características das lentes e câmeras, o projeto inicialmente ainda contava com alguns resquícios das câmeras SLR analógicas – principalmente o conjunto espelho-visor que as caracteriza como câmeras Reflex. Ainda assim, as câmeras 4/3 já eram bem menores e mais compactas que as dSLR de outras tecnologias.

Sensor Micro 4/3O nome do formato  deve-se ao tamanho do sensor utilizado nessas câmeras, que foi projetado para equilibrar qualidade de imagem e tamanho compacto, que tem as mesmas dimensõpes de uma foto 3 x 4 cm . A grande comparação, na verdade, é a diagonal útil (onde a imagem é projetada), que no formato 4/3 equivale a aproximadamente metade da diagonal útil do filme de 35mm. Com isso, para uma lente exibir um ângulo de visão equivalente, no formato 4/3, ela precisa de apenas metade do comprimento de uma lente construída com o filme 35mm como padrão.

Cada vez menor

Micro Four Thirds logoApesar de o padrão 4/3 já apresentar avanços significativos sobre as dSLR, ainda trabalha com uma boa parcela de tecnologia arcaica. Para compactar ainda mais as câmeras, e diminuir o peso das lentes ao mesmo tempo, a iniciativa que desenvolveu o padrão 4/3 projetou um novo formato, baseado na mesma filosofia de adaptação completa ao ambiente digital. Retirando partes desnecessárias, e refinando tecnologias encontradas em câmeras amadoras, chegou-se então ao formato Micro 4/3 que você começa a entender melhor a partir de agora.

Vantagens e desvantagens

Compacta  Micro 4/3 dSLR profissional

Como as câmeras Micro 4/3 se colocam no mercado entre as poderosas dSLR e as práticas compactas, as comparações devem sempre levar em conta ambas as concorrentes. Enquanto em alguns tópicos a vantagem é clara para compactas ou dSLR, a combinação de características das Micro 4/3 permite dizer com certa segurança que, para o entusiasta da fotografia, essas câmeras são uma excelente opção.

Micro só no tamanho

Apesar de o tamanho do sensor 4/3 ser menor do que os sensores APS (Advanced Photo System – Sistema Avançado de Fotografia) ou FF (Full Frame – Sensor Completo), a qualidade da imagem oferecida por eles é equivalente – e dependendo da ótica envolvida, até melhor – à obtida com as câmeras maiores. Isso deve-se à maneira como o conjunto sensor – lente é projetado. Nas câmeras Micro 4/3 a luz sempre chega ao sensor orientada perpendicularmente ao pixel, o que não ocorre nas câmeras dSLR.

Comparação de tamanho dos sensores de compactas, 4/3, APS e FF

Mas o tamanho reduzido do padrão Micro 4/3 também traz dificuldades. Por causa de suas dimensões reduzidas, a variação de profundidade de campo conseguida nessas câmeras também é menor. Com isso, aquele belo efeito de fundo desfocado – muito comum em retratos – é menos visível nas câmeras Micro 4/3, ainda que muito mais nítido do que em câmeras compactas.

Lentes intercambiáveis

A maior vantagem do padrão Micro 4/3 sobre as compactas amadoras é a possibilidade de trocar de lentes dependendo da situação. Durante muito tempo essa capacidade era exclusiva das câmeras ditas profissionais, mas desde a iniciativa Four Thirds e o subsequente Micro 4/3, câmeras mais voltadas ao público entusiasta por fotografia, mas não profissional, também contam com a variação das objetivas.

Lente 7 - 14 mm Lente 17mm Lente 14 - 45 mm Lente 45 - 200 mm

Infelizmente, devido a limitações físicas, de engenharia e principalmente económicas, ainda não é possível construir lentes superzoom  para sensores do tamanho do 4/3 ou maiores. Aproximações de 20 ou até 30 vezes resultariam em lentes extremamente pesadas, caras e difíceis de manusear. Graças a isso a variação entre a extensão máxima e mínima de lentes – tanto para 4/3 quanto para dSLRs – é menor.

Visor eletrónico

O LiveView ajuda a compor fotos em condições de iluminação não ideais. Foto: CanadaPenguinUsar o LiveView do visor LCD é uma lição que os profissionais vêm aprendendo com os amadores. O visor eletrónico é muito mais eficaz que o refletido em cenas de baixa luminosidade e ótimo para fotografar em posições onde a câmera não está diretamente à frente do fotógrafo. Além disso, ele permite a conferência – em tempo real – de informações de exposição e outras configurações da câmera. O lado negativo de toda essa facilidade é o consumo de energia, muito maior em câmeras com o LiveView. Outro problema é a visualização do visor LCD em ambientes muito iluminados, bastante prejudicada por reflexos no vidro.

Ausência de espelho

Outra característica “herdada” das digitais amadoras, a ausência do espelho móvel diminui a ocorrência de tremores e vibrações mecânicas na câmera – em dSLRs esse fenómeno ocorre mesmo com a câmera fixa em um tripé e disparada remotamente – que podem prejudicar o resultado final da fotografia. Porém, como o padrão Micro 4/3 permite a troca de lentes, o sensor fica muito exposto à poeira.

Para amadores e profissionais

Como já foi dito, a posição das câmeras Micro 4/3 no mercado é intermédia entre as profissionais dSLR e as compactas amadoras. Assim, é fácil interpretar quem é o público-alvo do formato: qualquer pessoa que espere imagens com excelente qualidade, mas não tem razões ou meios para gastar os milhares de euros necessários para a compra de equipamento profissional. O amador avançado – verdadeiro entusiasta da fotografia – é certamente o principal beneficiado com o surgimento de câmeras Micro 4/3, já que terá um equipamento capaz de proporcionar bons resultados sem tanta despesa.

Panasonic Lumix GF-1 Olympus EP-1 Panasonic Lumix G-1

Porém o tamanho reduzido da câmera aliado à qualidade de imagem também servem como atrativo para profissionais, principalmente quando o trabalho exige uma agilidade maior, ou mesmo transportes muito longos.


Enquadramento, composição e macrofotografia.

Após ter sido contactado por uma bloguer em que lhe suscitaram dúvidas em relação aos termos “enquadramento“, “composição” e “macro fotografia“. Quais as diferenças entre enquadramento e composição, e quando é que se pode considerar uma foto uma “macrofotografia“.

Na realidade em alguns sites de fotografia, vejo bastantes comentários em algumas fotos que recebem o tipo de comentário que “é uma bela macro”. Quando na verdade não passam na maior parte das vezes de um “close up” –  exibição de uma imagem em plano aproximado e com destaque, sendo um tipo de zoom mas não com o detalhe de uma macrofotografia.

Vamos então por partes:

Enquadramento: Conforme a palavra indica é o “quadro” onde vamos incluir todos os elementos que compõem a imagem.

Seguindo regra geral e para termos uma foto equilibrada, a regra dos terços. Assim sendo, se tivermos todos os elementos que compõem a imagem bem distribuídos e que conferem um equilíbrio harmonioso ao olhar do observador, podemos dizer que a foto está “com um enquadramento perfeito”.

Seja criativo e aproveite para explorar ângulos diferentes e poder assim fazer um enquadramento de cena diferente do habitual.

Composição: São todos os elementos da imagem que compõem o enquadramento. Ou seja quando fotografamos algo, tentamos contar uma história ou passar uma mensagem mesmo que seja algo abstracto, será uma mensagem que o fotógrafo está a passar ao observador (afinal  é esse o objectivo primordial da fotografia).

Para se conseguir tal efeito, há que ter em atenção à composição em si. Em como os elementos são distribuídos, o ambiente que se tenta transmitir e evidenciando para tal, o cenário, a luz, os detalhes, a colocação do motivo central na foto, e toda a envolvência que queremos transmitir.

Nesta conjunção toda de factores, é o que chamamos de composição da imagem/fotografia. De salientar mais uma vez a importância da regra dos terços para se criar uma boa composição.

Macrofografia: A fotografia Macro é a fotografia de pequenos seres e objectos ou detalhes que normalmente passam despercebidos no nosso dia-a-dia. São fotografados com o seu tamanho natural ou levemente aumentados através de aproximação da câmera ou fazendo uso de acessórios destinados a este tipo de fotografia. As macrofotografias são exibidas em tamanho bastante ampliado para causar um maior impacto visual.

Clássicamente, o campo da macrofotografia está delimitado pela captura de imagens em escala natural ou aumentada em até cerca de dez vezes do seu tamanho natural (entre 1:1 e 10:1 de ampliação). Muitas fotos são obtidas à distância, com o uso de teleobjetivas para captura da imagem, e nem por isso a foto capturada deixa de ser uma macrofotografia.

De relembrar uma vez mais que não se deve confundir uma fotografia macro com um “close up” –  exibição de uma imagem em plano aproximado e com destaque, sendo um tipo de zoom mas não com o detalhe de uma macrofotografia.


Dicas para fotografar a preto e branco.

1 – Fotografar em *RAW

Poderá haver muitos fotógrafos que não podem fotografar em RAW porque não terão essa opção na sua câmera, ou porque podem simplesmente de não gostar de o fazer. Mas para um maior controle na fase de pós-produção para converter as suas fotos para preto e branco, você vai ter de fotografar em RAW se a sua câmera tiver essa opção.

Óbvio que você pode fotografar em JPEG e fotografar directamente a preto e branco, mas se tem RAW disponível não hesite e fotografe com esse formato, irá ficar impressionado com o que oferece no pós-produção.

2 – Fotografar a cores

Se não puder fotografar em RAW, então fotografe em JPEG a cores e faça mais tarde a conversão para preto e branco no seu programa de edição.

Enquanto a maioria das câmeras digitais oferecem a opção de fotografar a preto e branco (e podem produzir alguns resultados razoáveis​​), você tem mais controle sobre seus resultados finais, se tiver a sua foto a cores e trabalhar depois a sua conversão no seu computador.

3- Valores de ISO baixos

Fotografe com valores de ISO o mais baixo possível. Isso é algo que a maioria de nós faz em fotografia a cores, e é particularmente importante quando se trata de fotografar a preto e branco onde o ruído criado pela ISO se pode tornar ainda mais evidente. Se quiser mais tarde adicionar ruído/grão nas suas fotos, poderá fazê-lo no pós-produção. Enquanto o contrário, retirar o grão da foto original é uma tarefa bastante mais árdua e difícil de o fazer.

4 – Quando fotografar

Muitos fotógrafos preferem fotografar a preto e bran em dias em que a luz proporciona um baixo contraste. Então, um dia em que esteja encoberto pode ser excelente para fotografar no exterior.

Irónicamente, estes são aqueles dias em que os fotógrafos apenas fotografam a cores decidem ficar por casa a reclamae da “pouca ou fraca luz”.

Da próxima vez queestiver um dia escuro e sombrio, vá fazer algumas fotos a preto e branco e surpreenda-se com os resultados.

5 – Composição

A maioria das dicas gerais sobre como compor ou enquadrar uma boa foto aplica-se igualmente muito bem à fotografia a preto e branco (precisamente de como se faz quando se fotografa a cores),  no entanto você precisa treinar-se para olhar para as formas, tons e texturas nos seus enquadramentos como pontos de interesse na fotografia a preto e branco. Preste especial atenção nas sombras e luzes que se tornará uma característica de sua foto.

*(Num dos próximos artigos, irei explicar qual a diferença entre um ficheiro RAW e JPEG. “Mea culpa” ainda não o ter publicado).


Técnicas para fotografar retratos.

Alguns dos melhores retratos possuem o olhar da pessoa com uma feição bem confortável, como se a câmera não estivesse lá. Geralmente, quando as pessoas tentam sorrir ou fazer alguma pose, ficam com um aspecto muito artificial.

O principal objetivo é capturar a essência da pessoa fotografada.

Alguns fotógrafos têm algumas técnicas para fazer isto. Uma boa ideia é captar uma foto no momento em que a pessoa está a sorrir para a câmera e outra logo após, quando a pessoa normalmente recupera a naturalidade. Um ambiente relaxado e divertido faz igualmente com que a pessoa a ser fotografada se sinta mais natural e “solta”, o que faz com que seja meio passo para uma boa foto.

Os três tipos gerais de retratos são: close-ups, fotos da parte superior do corpo e retratos que envolvem o meio (onde você foca tanto a pessoa bem como o ambiente que a rodeia.

Close-ups

Uma das coisas  mais importantes na hora de retratar alguém, é a capacidade que temos para captar a expressão dessa pessoa, e os close-ups são a melhor opção. Normalmente enquadram-se os ombros e a cabeça. O erro mais comum cometido pelos fotógrafos é  não estarem suficientemente próximos em relação aos assuntos, ou seja, nalguns casos significa que a pessoa fotografada fique muito afastada e deixe de ser o principal motivo de interesse da foto, e o impacto perde-se.

É muito importante que a luz incida num bom ângulo. Se você quiser acentuar as rugas ou pequenos detalhes, a luz deve ser lateral. Se quiser o contrário, pode tirar fotos em dias nublados, quando a luz é difusa, e por isso não há sombras.

Foto de solofotones

Foque sempre nos olhos

Os olhos de uma pessoa são o elemento chave de um retrato, e devem ser o motivo central (excepto em determinadas situações em que desejamos chamar a atenção de outras partes). Eles representam o foco de maior impacto visual.

Utilize o flash para corrigir falhas

Ao fotografar sob a luz do sol, é muito importante o uso do flash para preencher as regiões de sombra, principalmente no rosto. Esta simples técnica, chamada “flash de preenchimento“, pode salvar a imagem.

Fotos de crianças e animais

Evite tirar retratos de crianças e animais enquadrando-os de cima para baixo. Para fotografá-los, ponha-se de cócoras e fotografe com a câmera à altura dos seus olhos.

Parte superior do corpo

São um pouco menos pessoais que as close-ups, e serão talvez o tipo de fotos mais  utilizado em retratos. São mais fáceis de obter resultados satisfatórios, principalmente porque a pessoa provávelmente se sentirá mais relaxada, e você pode incluir um pouco do fundo no enquadramento.

Foto de Samuel

Tenha em particular atenção o fundo

Tente utilizar fundos simples e que tenham um bom contraste em relação à pessoa. Evite fundos que contenham algo que possa distrair o observador. Utilize o diafragma o mais aberto possível, para que o fundo fique bem desfocado. Este conjunto de acções ajudam para que não haja distracções, e para que toda a atenção esteja em volta da pessoa.

Descentralize a pessoa do enquadramento

O enquadramento central também é um erro muito comum. Evite o máximo possível e descentralize a pessoa – em alguns casos, você pode colocá-la em um dos terços da foto – e procure colocar seus olhos próximos aos pontos de ouro (pontos determinados pela regra dos terços.

Varie a pose

Para a foto não ficar monótona e parecer mais natural, peça para a pessoa ir variando a sua posição, virando levemente o rosto ou movimentando o corpo.

Retratos que envolvem o meio

São retratos que nos introduz sobre a vida da pessoa, incluindo todo um cenário e nos mostra o que elas fazem ou gostam de fazer: o tipo de casa que vivem e como a decoram, o tipo de trabalho que fazem e onde o fazem, etc. São usualmente usadas por fotojornalistas.

Foto de striatic

Fotos espontâneas: sendo discreto

São o tipo de foto que as não sabem que estão a ser fotografadas, ou pelo menos que não estão posando para a câmera.

Você pode querer tirar fotos de pessoas nos seus locais de trabalho, como um vendedor ou um mercado. Nestes casos, você não deseja que ele pareça saber que está sendo fotografado. Muitas vezes as pessoas vêem o fotógrafoe desperta curiosidade mas ao fim de algum tempo começam a ignorar, pois têm de estar concentradas nos seus afazeres, o que torna a altura ideal para fotografar.

Se estiver usando alguma teleobjetiva, e está a alguma distância da pessoa, pode demorar um pouco para que ela repare em você . Você deve ser capaz de compor a sua imagem e obter a foto antes disso acontecer. Uma outra forma de ser discreto é estar no local por um tempo, suficiente para que as pessoas parem de prestar atenção em você.

Antecipar comportamentos

Conhecer a pessoa bem o suficiente para ser capaz de antecipar o que ela irá fazer é um elemento importante para que você não perca bons momentos. Observe-a cuidadosamente, e pense sobre a situação retratada: como ela pode agir? Então esteja com sua câmera preparada.

Foto de publikaccion


Como abrir arquivos RAW no Photoshop.

O Potoshop não abre arquivos em formato RAW. Porém existe um plugin chamado Adobe Camera RAW que torna isso “possível”. Você abre um arquivo em RAW, faz as mudanças no arquivo e depois abre a foto no Photoshop.

Não é o Photoshop em si que abre o arquivo e sim o ACR (Adobe Camera RAW).

Como instalar o ACR

Na maioria das vezes o ACR é instalado ao mesmo tempo que você instala o Photoshop. Se você não consegue abrir um RAW no Photoshop é porque por algum motivo esse plugin não foi instalado. Nesse caso a solução é simples: instale manualmente.

Faça o Download nas seguintes páginas: para utilizadores de Windows | para utilizadores de Mac


60 dicas de photoshop em fotografia.

Apesar de não ser grande fã de edições nas minhas fotos mas para quem não dispensa uma edição nas suas fotografias, deixo aqui um link que considero ser bastante útil.

Vale a pena visitarem e aconselho a adicionarem aos favoritos do browser.

  • 60 acções úteis para melhorar as suas fotos no Photoshop, por Hongkiat.

Como limpar a sua objectiva.

Para assegurar umas fotos com qualidade e preservar as suas objectivas é preciso de ter algum cuidado com elas. Uma limpeza periódica é um bom princípio para isso.

Material necessário:

  • Bomba de ar comprimido
  • Caneta de limpeza
  • Pano microfibras
  • Líquido de limpeza de lentes (de qualidade)


Ler e entender o histograma.

Um histograma pode conter mais informações do que parece. É basicamente uma representação gráfica da distribuição da luz na imagem, e atualmente é o melhor amigo do fotógrafo digital, mas geralmente são ignorados por fotógrafos amadores.

A maioria das câmeras digitais podem gerar instantaneamente um histograma, ajudando muito fotógrafos a fazerem os ajustes necessários e garantirem uma exposição ideal.

Distribuição de tons

Tipicamente, o sensor de uma câmera digital é feito para ver uma escala de 256 tons. O zero representa preto puro, 255 é o branco puro, e entre estes valores temos diversas tonalidade de cinza. O tamanho do gráfico indica o número de pixels que possuem determinado tom.

Veja o seguinte exemplo:

Histograma

Histograma

Aqui temos a mesma foto tirada com duas exposições diferentes. Na primeira, usou-se 1/2000s, e na segunda, 1/200s. O primeiro histograma possui um grande tamanho na área escura, mostrando que a imagem está subexposta, enquanto o segundo possui um grande tamanho na área clara, mostrando que a imagem está sobrexposta, e em ambos os casos há uma grande perda de detalhes.

Existem algumas exceções nas quais não podemos nos orientar pelos histogramas, como em fotos de pôr-do-sol por exemplo, que tipicamente possuem muitas regiões escuras.

O LCD de sua câmera não será capaz de revelar todas as informações sobre a sua foto, e o histograma servirá como um ótimo complemento! Como pudemos ver, este simples gráfico foi capaz de indicar informações muito importantes, e pode ser muito útil para um fotógrafo que saiba analisá-lo.


Cartão cinza.

O cartão cinza (em inglês, gray card) para uso em fotografia é usado em conjunto com um exposímetro para obter imagens fotográficas consistentes.

Um cartão cinza é um objeto plano com uma cor cinza neutra que reflete as cores do espectro luminoso de modo plano.

Escala de cinzas

A escala que vai do branco ao preto é contínua, mas para melhor visualização, foi dividida em degraus, aos quais foram atribuídos algarismos romanos por seus idealizadores (ANSEL ADAMS e ARCHER). Vão de 0 (preto absoluto, sem detalhes) a IX (branco máximo, sem detalhes), compreendendo portando dez zonas. Alguns autores vão além das 10 zonas referidas. Os cartões cinzas servem de referência para determinar o valor de exposição (EV) correto para ajustar as câmeras fotográficas.

Um cartão cinza é um objeto plano com uma cor cinza neutra que reflete as cores do espectro luminoso de modo plano.

O cartão cinza comercializado pela Kodak apresenta uma reflectância de 18%, que representa o Cinza da Zona V da escala de zonas, de Ansel Adams.

Esta técnica de medir a exposição pela luz refletida pelo cartão cinza produz leitura similar à da luz incidente em que a exposição não é influenciada nem pelo reflexo de objetos brilhantes, nem pela forma dos objetos iluminados e nem pelo peso das sombras presentes no cenário.

Um cartão cinza médio neutro além de auxiliar na determinação do valor de exposição correto também serve como referência para o balanço de cores. O cartão cinza neutro permite que a câmeras com recurso de white balance efetuem compensação prévia das cores da iluminação ambiente.

Um cartão cinza neutro também pode ser usado para processar o balanço de cores na fase pós-produção. Para isso, uma foto do cartão cinza neutro é tomada e o software de tratamento de imagens usa os dados dos pixels da área do cartão cinza da foto para corrigir o balanço de branco da imagem como um todo ou de toda uma seção de fotos obtidas nas mesmas condições de iluminação.


O flash fotográfico.

O flash eletrónico é o sistema de iluminação artificial mais evoluído que existe, e cada vez tem se tornado mais sofisticado e mais fácil de usar. É um dispositivo que revolucionou a fotografia, e actualmente é uma arma de trabalho dos fotógrafos profissionais.

O flash é usado na fotografia para produzir uma luz instantânea com uma temperatura de cor por volta dos 5500ºK para ajudar a iluminar a cena. Mas é preciso tomar alguns cuidados, pois um mau uso do flash pode arruinar a foto, fazendo as imagens apresentarem efeitos artificiais.

O flash geralmente é usado nas seguintes situações:

Flash como luz principal:  O flash é usado como principal fonte de luz, como em interiores escuros e fotos nocturnas.

Flash de preenchimento:  Muito usado em dias ensolarados. Ao fotografar uma pessoa à luz do sol, aparecem sombras no rosto, ou a pessoa fica sub-exposta devido à contra-luz. Neste casos,  o flash é usado para iluminar essas áreas sombreadas e para equilibrar a exposição da cena. Veja os exemplos abaixo:

flash de preenchimento

Velocidade de sincronização

Para qualquer flash (externo, portátil, incorporado na câmera…), devemos observar a velocidade de sincronização, que se refere ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash. É preciso uma velocidade que dispare o flash no momento em que o obturador esteja totalmente aberto para capturar o máximo de luz.

Caso você ajuste uma velocidade mais rápida que a velocidade de sincronização, a foto sairá parcialmente tapada pela cortina do obturador. Então, a velocidade de sincronização é a velocidade máxima na qual podemos operar ao utilizar o flash. Em câmeras SLR, geralmente, esta velocidade é à volta dos 1/200s.

Para contornar esta limitação, alguns flashes possuem uma função chamada “High speed synchro”, que permite ao fotógrafo utilizar velocidades bem acima da velocidade de sincronização padrão, como em fotografias ao sol ou fazendo flash de preenchimento, por exemplo. Nestes casos, o obturador não estará completamente aberto no momento do flash, então este é disparado diversas vezes seguidas (visualmente imperceptível) para que sua luz atinja todo o sensor.

Modo de operação automática

Hoje em dia já não há razão para utilizar o flash em modo manual. A maioria é capaz de operar em modo automático, utilizando uma moderna função chamada TTL (Through the lens), que faz a medição da luz na cena a ser fotografada directamente através da lente. Tanto a câmera como os flashes possuem uma unidade de processamento que calcula o volume de luz disponível, trocando informação entre si.

Então, de acordo com a combinação entre abertura do diafragma / distância ao assunto a ser fotografado / luz ambiente, a intensidade da luz a ser emitida pelo flash é ajustada para expor corretamente a imagem. Este método é bastante eficaz e por este motivo é o mais utilizado pelos fotógrafos, proporcionando muito mais comodidade e agilidade.

Para regular o flash manualmente, deve-se observar a abertura do diafragma e a distância entre o flash e o assunto a ser fotografado. Para isso, utilizamos o número guia, uma unidade de medida de potência normalmente informada pelo fabricante nas especificações. Quanto mais alto o número guia, mais potente será o flash, e maior será a distância percorrida por sua luz.

Para obter qual a abertura a ser utilizada na máquina, é preciso dividir o número guia pela distância do assunto a ser fotografado. Por exemplo, fotografando em ISO 100 com um flash cujo número guia é 30, teremos:

– Distância de 5 metros: 30/5 = 6 ou seja, teríamos que usar uma abertura de F5.6.

O flash rebatido

Fotógrafos profissionais, principalmente os de estúdio, raramente usam o flash directamente para iluminar uma pessoa num retrato, pois o resultado não é natural nem atractivo, deixando o primeiro plano muito claro e o fundo muito escuro. Além disso, provocam os conhecidos “olhos vermelhos” e uma grande sombra atrás da pessoa. No exemplo abaixo, é possível ver claramente a diferença entre a utilização do flash direto e o flash rebatido, uma técnica que veremos logo a seguir:

Para fazer isto, você precisará de um flash externo com cabeça móvel. A técnica baseia-se na reflexão da luz: em ambientes fechados, devemos direccionar a cabeça do flash para o tecto com um ângulo de aproximadamente 45° (dependendo da sua distância à pessoa a ser fotografada), fazendo com que a luz seja reflectida de forma muito mais homogenea. Fique atento ao ângulo utilizado, pois este interfere directamente no local de incidência da luz ao ser reflectida de volta (que pode ser mais atrás ou à frente da pessoa).

Nalguns casos, o tecto pode estar a uma altura muito grande, então você pode também rebater a luz nalguma parede ou numa qualquer outra superfície branca. Deve de ter-se cuidado, pois se o tecto ou a parede forem de alguma outra cor sem ser branco, esta cor será reflectida, causando um efeito indesejado em toda a cena.

O flash rebatido melhora completamente o aspecto das fotos, mas causa perda de certa potência do flash já que ele se espalha. Certifique-se de que a foto ficou bem exposta, caso contrário, use aberturas maiores ou maiores sensibilidades ISO.

Rebatendo o flash em locais externos

Como você viu, esta técnica está limitada a ambientes fechados onde você disponha de alguma superfície branca para rebater a luz. Mas e em ambientes externos, terei que usar o flash directo?… Não!

Nestes casos, você poderia utilizar rebatedores, que são presos directamente à cabeça do flash através de elásticos. Talvez já tenha visto fotógrafos a usar algo assim e perguntou-se para que servia aquilo. Veja este exemplo:

Há diversos tipos à venda pelo mercado, mas também é possível encontrar na internet diversos modelos que você mesmo pode fazer utilizando materiais simples, uns mais eficientes que os outros.

Flash anelar ou circular

Diferente dos modelos convencionais os flahes anelares ou circulares, são especiais para o uso a curtas distâncias. A área emissora de luz é acoplada directamente na lente, tendo um formato circular e um material que porporciona uma luz bem suave e difusa, sendo que em alguns modelos, o grau de difusão é controlável. Seu uso limita-se a uma distância de 1,2 metros, aproximadamente, adequados à fotografia científica ou para macrofotografias.


Funcionamento do View Finder e Life View.

Entenda o funcionamento do View Finder e do Live View das SLR

Este artigo visa esclarecer algumas dúvidas que existem em relação ao funcionamento, das vantagens e desvantagens do View Finder e do Live View utilizados nas DSLR.

O View finder ótico nas SLR
O View Finder ótico das DSLR  utiliza de um espelho móvel e um sistema reflexivo fixo, que pode ser um Pentaprisma ou um Pentaespelho, para projetar a imagem que passa pela lente num visor ótico.

Neste sistema o auto-foco da câmera baseia-se na luz que atravessa uma área semi-permeável do espelho móvel e é refletida para um sensor detector de fases. A obturação requer uma operação múltipla, onde o espelho é levantado e a cortina é aberta assim que a remoção do espelho móvel é concluída.
Como benefício este visor apresenta uma imagem bastante clara do que é fotografado, não utiliza uma capacidade muito grande do processador da câmera, produz menor ruído nas imagens, elimina a hipótese de formação de manchas, devido a áreas muito iluminadas, e possibilita o uso do sensor baseado no detector de fases, que é muito mais rápido do que o auto-foco realizado pelas alternativas baseadas na detecção de contrastes. Porém o sistema apresenta blackouts durante o acionamento do obturador (pois o espelho móvel é levantado cortando a imagem que chega ao dispositivo ótico) e não possibilita a visualização prévia do resultado da exposição da foto, requerendo maior conhecimento do processo de exposição por parte do fotógrafo.
O uso do View finder ótico também leva à necessidade de uso da câmera junto ao rosto, que pode ser incómodo para alguns,  ou algumas condições onde a imagem precise ser fotografada de vários ângulos onde o uso do View finder seria desconfortável.

O Live View convencional
Uma alternativa criada para o View Finder ótico foi o uso do sensor principal da câmera para captar uma imagem, que é passada ao LCD da câmera possibilitando seu uso para visualizar o que será fotografado, como numa câmera de filmar. Este sistema é o mesmo utilizado para alimentar as imagens do LCD das compactas e também pode ser utilizado para alimentar EVFs (ou views finders eletrónicos), que não são nada além de um LCD que projeta a imagem dentro de uma pequena janela.

Neste sistema o sensor principal da câmera é utilizado para fazer o auto-foco, através de um processo de detecção de contrastes. A obturação pode ser eletrónica ou a cortina pode-se fechar no momento em que se captura a imagem.
Como vantagem em relação ao View Finder ótico esta configuração permite ao fotógrafo fotografar através do LCD, o que pode ser bastante confortável em certas condições, este sistema também permite visualizar uma prévia da exposição, assim como um histograma, antes de executar a foto, o que torna bem mais simples o ajuste da exposição.
Em relação ao Live View com sensor auxiliar (próximo sistema que será tratado) este sistema apresenta uma maior precisão para foco manual, uma vez que permite o uso da resolução do sensor principal, que normalmente é muito maior do que a resolução usada neste outro tipo de sistema de Live View.
Este sistema também abre portas para a implementação do modo vídeo, uma vez que este modo exige o mesmo tipo de princípio de auto-foco utilizado por este sistema. Quando não utiliza a cortina ele também reduz o efeito de blackout.
Como desvantagem este sistema gera mais ruído e risco de manchas (quando não usa a cortina) do que o View Finder ótico  e o Live View com sensor auxiliar e acima de tudo apresenta perdas significativas na performance do auto-foco, pois o sistema por contrastes exige mais capacidade de processamento e mais ciclos para detectar o ponto ideal de foco, do que o sistema por detecção de fases. Este sistema de foco também pode ser “enganado” com mais facilidade, tornando-o mais propício a erros.

O Live View com sensor auxiliar (Quick AF Live View)
Este sistema baseia-se em desviar a luz que seria enviada para o View Finder ótico para um sensor secundário, que se encarrega de captar a imagem enviada para o LCD.

Neste caso o auto-foco e a obturação continuam baseadas nos mesmos princípios do View Finder ótico, mas o sensor auxiliar gera alguns benefícios auxiliares.
A qualidade de visualização no LCD não é tão boa quanto no Live View clássico, porém preserva-se o desempenho do auto-foco por detecção de fases e os benefícios da obturação com cortina fechada (que reduzem o ruído e a chance de manchas). Acrescenta-se a estes benefícios alguns dos benefícios do Live View, no que tange a pré-visualizar a imagem com as possíveis simulações de exposição e o histograma, que pode ser capturado pelo sensor secundário.
Este sistema também acaba por incorrer numa perda no View Finder ótico, uma vez que este acaba sendo limitado ao uso do pentaespelho (que normalmente é mais escuro) e precisa de espaço que poderia ser destinado à elaboração de um view finder ótico maior. Em relação ao Live View clássico tem-se como desvantagem o fato de este não servir para a inclusão do modo vídeo e acima de tudo a questão da resolução, que pode ser crucial para a execução do foco manual.

A realidade hoje
A maioria das fabricantes de SLR trabalham com sistemas que combinam o Live View clássico com o View Finder ótico. Porém o Live View baseado  num sensor auxiliar surgiu há pouco mais de 4 anos como uma opção para aqueles que exigem AF de alto desempenho, mas são adeptos da fotografia pelo LCD da câmera.
Mais recentemente os fabricantes estão a adoptar a postura de implementar os 3 sistemas em suas câmeras, abrindo uma maior possibilidade de escolha para seus clientes, que podem direcionar o tipo de visualização que pretendem usar, de acordo com os benefícios e desvantagens de cada sistema. De recordar que apesar de os sistemas híbridos com os dois modelos de Live View carregarem as vantagens dos 3 sistemas eles ainda carregam algumas desvantagens do Live View com o sensor auxiliar, como as limitações de espaço e tipo de refletor fixo na construção do View Finder ótico.

Fonte: Autor: Leo Terra. Autor dos cursos da Teia do Conhecimento


Como alinhar fotos inclinadas.

Este artigo que encontrei, está bastante bom para quem quiser depois na pós edição endireitar o horizonte de uma foto.

Um problema bastante comum na composição de fotografias é o desalinhamento do horizonte. Muitas vezes, mesmo com tempo para compor a foto com calma, acabamos dirigindo boa parte da atenção para outros aspectos da imagem e terminamos por esquecer de alinhar o horizonte na composição.

A foto que vou usar de exemplo está com o alinhamento do horizonte bastante bizzaro. Fiz essa foto enquanto dirigia, e  escolhi esta imagem como exemplo, para exemplificar que até grandes desalinhamentos podem ser corrigidos de maneira bastante satisfatória.

Vou citar duas opções de ferramentas para corrigir o horizonte, ambas igualmente bem simples de utilizar. Uma delas é o Camera Raw (parte integrante do Photoshop) e a outra é o Photoshop propriamente, neste caso vou utilizar a versão CS5.

Se você ainda não conhece o Camera Raw, te recomendo que prove. Os ajustes de uma maneira geral são muito mais fiéis e precisos. Além disso, o programa é bastante intuitivo, na verdade muito mais que o próprio Photoshop. Originalmente, o Camera Raw foi desenvolvido para imagens no formato RAW – que são arquivos que contém muito mais informação de luz e cor que os JPGs.  Porém, você pode utilizar o Camera Raw para processar imagens no formato JPG de uma maneira geral – o que é muito recomendável.

Bom, vamos a edição do alinhamento do horizonte.

Através do Camera Raw

A imagem capturada acima é a tela do meu Adobe Bridge – que é o gerenciador de imagens que utilizo.  A partir do Bridge você pode abrir facilmente a imagem que deseja editar – tanto pelo Camera Raw, como pelo Photoshop – é bastante prático.  Vou clicar duas vezes na imagem e abrirá o Camera Raw com a imagem a ser editada.

Repare o quanto o horizonte está desalinhado nesta imagem. Isto pelo fato do carro estar em movimento e sobretodo por não poder olhar no visor para fotografar, o resultado foi uma foto com o horizonte bastante desalinhado.

O Camera Raw possui uma ferramenta específica para corrigir o alinhamento do horizonte, chama-se ‘Straighten Tool’ e se encontra no menu acima da imagem. A tecla de atalho é a letra A.

Após selecionar a ‘Straighten Tool’ você deve escolher algo na imagem que possa se basear para traçar uma linha, basta clicar e arrastar. Neste caso escolhi a região do horizonte logo sobre os ‘cerros’ que estão na parte esquerda.

Imediatamente que você ’soltar’ o clique com a linha para alinhamento, o Camera Raw irá alinhar a imagem apresentando como o corte de alinhamento está sendo feito, e teremos esta imagem abaixo:

Observe no menu de ferramentas acima da foto, que agora o Camera Raw selecionou a ferramenta ‘Crop’ ao invés da ferramenta ‘Straighten Tool’.  A razão é que na verdade estamos cortando a foto, inclusive este corte pode ser feito através da ferramenta ‘Crop’ – sem usar a ‘Straighten Tool’.

Agora é só clicar em outra ferramenta, como por exemplo a ‘Hand Tool’ (mão) que o corte será aplicado a visualização e teremos isto abaixo:

Para salvar a imagem clique em “Save Image” e o arquivo original se manterá intacto e você terá uma segunda versão da imagem editada.

Caso esta tentativa de alinhamento não te agrade, basta selecionar ‘Crop Tool’ (atalho C) e o corte é apresentado novamente.  Para limpar este corte e refazer um novo, clique com botão direito e escolha “Clear Crop” e você terá a visualização da imagem original novamente.

Através do Photoshop CS5

Acesse a ferramenta ‘Ruler Tool’ que faz parte dos subitens do menu de atalho letra I.  O procedimento é similar ao do Camera Raw, traçe uma linha em algo que te sirva como guia para a linha do horizonte.

Depois de traçar a linha, clique em ‘Straighten’ no menu acima da foto, e pronto o Photoshop CS5 tratará de alinhar a imagem – e inclusive remover as bordas brancas que nas versões anteriores ficavam.

Pronto, a imagem está com o horizonte alinhado pelo CS5.

Nas versões anteriores ao Photoshop CS5 os caminhos são parecidos. Acesse a ferramenta Ruler Tool, faça o traçado a ser alinhado. Em seguida acesse o menu Image > Rotate Canvas > Arbitrary. O ângulo será apresentado pelo Photoshop e basta clicar em OK. Para finalizar, você precisará fazer o corte manualmente. Esta é basicamente a diferença das versões anteriores com o CS5.

Fonte: Igor Alecsander


Fotografia de paisagem.

Escolha bem o local onde vai fotografar, tente integrar-se o máximo que puder e absorver tudo o que o rodeia para tirar o máximo de partido da cena que vai captar.

Utilize uma lente curta (grande-angular e normal), para ter ter uma profundidade de campo apropriada.

Relembrando que: profundidade de campo é a área entre os pontos mais próximos e os mais distantes da câmera que está dentro do foco aceitável. Na maioria das fotos de paisagem, essa distância deve cobrir a fotografia na totalidade.

Horizonte

As lentes mais usadas para fotografar paisagens são 24mm, 28mm, 35mm e 50mm. A 20mm também é bastante usada, mas é preciso ter cuidado com a linha do horizonte pois, pode fazer parecer que fique curva com esta lente.

O horizonte é sempre uma consideração bastante importante na fotografia de paisagem, por isso tenha em atenção atenção ao nível, se está alinhado ou não, pois um horizonte desalinhado pode estragar uma fotografia, se bem que mais tarde poderá rectificar isso na pós edição.

A luz

A luz natural é a maior aliada na fotografia, mas saber fotografar sob luz solar direta é uma questão de paciência e experiência. Você deve levar em consideração o horário em que a foto será tirada e que efeito essa iluminação terá sobre o resultado final. Comece por observar a incidência dos raios solares ao longo do dia durante a altura do ano em que está: veja como eles se comportam sobre edifícios, árvores, pessoas, etc.

Assim poderá aperceber-se de qual o melhor horário para fotografar com a luz ideal. Bem como, encontrar rápidamente o melhor ângulo para a captação da cena.

Aconselha-se uma leitura mais atenta referente a este assunto num artigo já publicado anteriormente: A luz na fotografia.

Enquadramento

Onde enquadrar a linha do horizonte?

Lembra-se da regra dos terços? Posicione a parte mais importante da foto no terço superior ou ocupe dois terços. Coloque a linha do horizonte um pouco mais abaixo do centro ou mais acima, dependendo do que o atrai mais na paisagem.

Normalmente mais céu dá a sensação de muito espaço, mas verifique que o céu está com uma cor e tonalidade interessante para usar esta técnica.

Veja no enquadramento se não existe nenhum elemento(s) a mais que possa(m) estragar a fotografia. Procure igualmente detalhes que sejam significativos e que possam compor e/ou melhorar cena.

Só resta desejar que este artigo tenha sido útil e que faça umas belas fotos de paisagem.


Sensores câmeras digitais (2).

Full frame vs APS-C

Tudo tem a ver com o tamanho do sensor, existem diferenças em vários aspectos dos sensores das máquinas fotográficas, como “absorvem a luz“, como transformam a cor, e neste caso a diferença de tamanhos dos sensores que geralmente difere de marca para marca e depende do tipo de máquina fotográfica. Tipo uma máquina chamada “profissional” tem um sensor maior do que uma máquina fotográfica de bolso, mas devido a custos as marcas tendem para ter o mesmo tamanho de sensores para os modelos chamados “equivalentes” ou “equiparados“.

As câmeras chamadas full-frame são as máquinas com sensores de tamanho equivalente às velhinhas máquinas fotográficas analógicas de filme de 35mm. Digamos que foi uma das maneiras de equipararmos as máquinas profissionais digitais às máquinas profissionais analógicas.

Os outros sensores mais pequenos são geralmente falados nos artigos de “crop factor”, tal como a palavra “crop” que indica cortar, que para quem usa um editor de fotografia em Inglês sabe que usa esta ferramenta para cortar parte da fotografias.

Mas será que a minha máquina é full-frame?

Os sensores de full-frame têm uma medida de 36mm x 24mm equiparando as máquinas de filme de 35mm. Estes sensores só são encontrados nas máquinas profissionais de topo das marcas de máquinas fotográficas, todas as restantes têm sensores mais pequenos… Existem sensores maiores mas para casos especiais…

Mas afinal qual é a diferença dos sensores em termos práticos?

Existem várias diferenças no produto final devido à diferença dos sensores, vejamos:

Pegamos numa máquina fotográfica DSLR com sensor abaixo de full-frame e metemos uma máquina DSLR full-frame no mesmo lugar, usamos a mesma lente e neste caso uma lente preparada para full-frame, se tirarmos a mesma fotografia com as mesmas características podemos encontras várias diferenças:

Notamos que a imagem fica mais pequena na máquina DSLR de sensor menor que na máquina DSLR de full-frame e porquê? É devido a esta diferença que falam dos sensores abaixo de full-frame com como croped e passo a explicar:

Se temos uma lente preparada para full-frame quer dizer que a lente tem que “dar” uma imagem do tamanho do sensor que seria de 36mm x 24mm, ora se o sensor da nossa máquina fotográfica tiver menos que esta medida quer dizer que só vai apanhar parte desta imagem… Por essa razão é falado em “crop”.

As marcas de máquina fotográficas têm geralmente um standard para as máquinas fotográficas com sensores abaixo das full-frame, geralmente esse standard difere como já tinha dito de marca para marca, mas é medido pelo factor de “crop” que efectua na imagem.

Marca
Crop
Canon 1.6x
Nikon 1.5x
Olympus 2.0x
Pentax 1.5x
Sony 1.5x

Mas afinal o que quer dizer este 1.6, 1.5, 2….?

Quer dizer que se tirarmos uma fotografia com uma máquina DSLR que tenha um factor de “crop”, vamos mas é falar em Português, uma máquina que tenha o factor de “corte” de 1.5 quer dizer que corta 1/5 da fotografia. mas não só, quer dizer que com a mesma lente a máquina com o sensor mais pequeno tem maior zoom que a máquina de full-frame. Isto porque capta parte da imagem e não necessitamos de estar tão perto para captar o mesmo tamanho de imagem que a full-frame. Era por isso que falei na mensagem das lentes manuais antigas que as lentes correspondiam a valores maiores que os valores que têm, porque estas lentes foram feitas para máquinas fotográficas de 35mm. seria algo como:

Lente Crop
Valor Final
50mm 1.5x 50mm x 1.5 = 75mm
50mm 1.6x 50mm x 1.6 = 80mm
100mm 1.5x 100mm x 1.5 = 75mm
100mm 1.6x 100mm x 1.6 = 160mm
200mm 1.5x 200mm x 1.5 = 300mm
200mm 1.6x 320mm x 1.6 = 75mm

Ok, se acham que as diferenças ficaram por aqui estão enganados. Porque se o zoom é maior quer dizer que o campo de profundidade é diferente usando o mesmo f. Quanto maior é o zoom e maior o f, maior é o campo de profundidade. Por isso é simples se a lente é de 50mm em full-frame nos outros sensores equivale a um valor mais alto, por essa razão os sensores mais pequenos têm mais campo de profundidade.

E o que será que acontece com as lentes angulares para paisagem? Pois é, a lente em full-frame apanha um ângulo muito maior do que as outras com a mesma lente pois apanha mais imagem devido ao tamanho do sensor e ao multiplicador que vimos acima…

Os sensores de full-frame produzem menos “grão digital” ou ruído nas fotografias.

E ainda, como o sensor é maior necessita de mais luz para tirar a mesma fotografia que os outros tipos de sensor. É devido a esses problemas que por vezes notamos um pouco escuro nos cantos das fotos. Este efeito é geralmente chamado de “Vignette“/vinhetagem.

As desvantagens da máquinas de full-frame são o facto de serem muito mais caras que as outras, e também pelo facto de as lentes de valor “razoável” estarem também preparadas para máquinas de sensores inferiores o que indica que não são as melhores escolhas para as máquinas fotográficas de full-frame, o que nos leva às lentes “caríssimas”.

Fonte: efotospt.com

Artigo relacionado: Sensores câmeras digitais (1)


Sensores câmeras digitais (1).

Tipos de sensores

Nem todos os sensores de câmeras digitais são iguais. Eles têm diferenças quanto à sua fabricação e consumo de energia. Veja os principais modelos existentes.

CCD (charge-coupled device) – é o tipo mais comum e equipa a maioria das câmeras compactas e DSLR. Apesar de sua qualidade de captura de imagem ser a melhor que existe, consome muita energia e a sua produção é cara.

CMOS (complementary metal-oxide-semiconductor) – sensores mais baratos e com baixo consumo de energia. Seus resultados costumam ser abaixo da qualidade do CCD, mas o seu preço faz com que ele equipe a maioria das câmeras de baixa qualidade à venda no mercado, mas é usado com sucesso nas DSLR da Canon, onde os factores de qualidade da lente e do processador interno fazem a diferença.

Foveon – Sensor desenvolvido pela Sigma para equipar as suas câmeras reflex. O Foveon baseia-se numa tecnologia de três camadas, onde cada uma é responsável por capturar uma das três cores primárias (vermelho, verde, azul). Nos sensores comuns as três cores são capturadas numa única camada em forma de mosaico.

O futuro – por mais que a tecnologia avance dia a dia, algumas surpresas ainda estão por vir. A Fuji está a trabalhar numa tecnologia muito parecida com a do Foveon e baptizou o seu projeto como Sensor Orgânico (CMOS Organic Image Sensor). Este sensor vai tornar tudo que conhecemos como fotografia digital obsoleto.

Tamanho do sensor

Esse é um fator muito importante. Existem vários tamanhos de sensores no mercado. A norma dita que quanto maior o sensor melhor vai ser a qualidade da imagem. Isso acontece também por conta do tamanho dos píxeis. Quando dizemos que uma câmera tem 5 megapíxels estamos afirmando que existem 5 milhões de píxels no sensor. Quando um fabricante lança um novo modelo com 6 megapíxels, mas com o sensor do mesmo tamanho do modelo anterior, implica numa diminuição do tamanho do píxel para que mais um milhão sejam alojados nesse sensor. O píxel é a unidade básica de captação de luz no sensor. Quanto maior for seu tamanho físico melhor será a qualidade da imagem. Veja na figura abaixo a relação de tamanhos de sensores disponíveis no mercado.

Existem duas câmeras com sensores do mesmo tamanho que os antigos negativos de 35mm as câmeras com sensores Fullframe.  As demais  utilizam sensores menores que causam distorções nas distâncias focais das lentes (factor de corte,ou crop). O principal efeito causado pela diminuição constante do tamanho do píxel é o nível de ruído em fotos com pouca luz. O ruído é uma aberração cromática onde o píxel comporta-se de maneira errada e apresentando uma cor que não é real, gerando uma granulação estranha na foto. Isso acontece com fotos onde o ISO é elevado.

Da próxima vez que for comprar uma câmera fique atento nestes detalhes. O tamanho e o tipo do sensor da câmera podem oferecer um indicativo da qualidade do equipamento. Desconfie de equipamentos compactos com um zilhão de píxeis e sensores pequenos.

Fontelorenti.org

Artigo relacionado: Sensores câmeras digitais (2)


A luz na fotografia.

A fotografia precisa de luz  e não de qualquer tipo de luz. É pouco provável que consiga tirar fotografias notáveis se a luz estiver errada. Como pode obter a luz certa quando há pouco que possa fazer para controlar o sol?

A resposta é simples. Pode melhorar as suas fotografias tirando-as em diferentes momentos do dia ou mesmo numa altura diferente do ano.

A qualidade da luz

A qualidade da luz muda durante o dia. A luz solar de manhã cedo ou ao final da tarde possui uma cor quente, enquanto que a luz solar intensa a meio do dia é muito mais azul. Isto deve-se a quê?

A dispersão da luz solar provoca a alteração. Partículas de pó e água na atmosfera reflectem, refractam e absorvem os diversos comprimentos de onda da luz em quantidades diferentes. Ao meio-dia, o sol encontra-se no alto do céu e a luz viaja directamente para baixo através da atmosfera. Ocorre muito pouca dispersão e a luz solar é azul-branca.

De manhã e ao fim da tarde, o sol surge baixo no céu e a luz tem mais atmosfera através da qual viajar. Os comprimentos de onda (azuis) curtos da luz estão mais dispersos que os comprimentos de onda (vermelhos) longos, dando origem a uma luz mais quente.

Como regra geral, a luz quente fornece imagens mais atraentes, particularmente para paisagens e edifícios. Se estiver a visitar lugares em férias, a hora ideal para captar imagens é de manhã cedo, pouco depois do nascer do sol. Não só estará a luz certa, como também haverá um número menor de pessoas à volta.

Outra vantagem de fotografar cedo ou tarde no dia é o ângulo baixo do sol em direcção ao solo. Isto lança sombras longas, que são um interesse adicional de muitas cenas.

Como é natural, ocasionalmente o ângulo do sol leva a que a totalidade do motivo se encontre na sombra, o que não é ideal. Felizmente, a posição do sol varia ao longo do dia. Ele nasce no este (ou perto) e põe-se no oeste (ou perto). Portanto, se tiver tempo, pode ficar no mesmo lugar todo o dia e esperar por esse momento especial no qual tudo é perfeito.

Naturalmente, se estiver a viajar e a atravessar um lugar, pode não ser possível regressar quando as condições forem mais adequadas à fotografia.

Fotografar o céu

A imagem que captamos com uma câmara é, muitas vezes, algo diferente da cena diante dos nossos olhos. O intervalo dinâmico é utilizado para descrever as diferenças nos níveis de brilho, de luminoso a escuro, numa cena. Num dia nublado, o intervalo dinâmico é baixo, enquanto que, num dia de sol, o intervalo dinâmico é elevado.

Se observar as fotografias de paisagens que tirou com a sua câmera, elas podem apresentar um céu pálido, mesmo que ele parecesse azul no momento em que tirou a fotografia. A câmara expôs mais detalhes nos tons mais escuros do solo, sobreexpondo os tons brilhantes do céu.

Os sensores da câmara digital não possuem o mesmo intervalo dinâmico que o olho humano. Vários modelos PowerShot e IXUS actuais têm uma tecnologia de Correcção de Contraste Inteligente (i-Contrast) que expande o intervalo dinâmico automaticamente.

Se a sua câmara não possuir a característica i-Contrast, pode utilizar a Compensação de Exposição para dar ao céu uma exposição correcta, mas isto iria subexpor o solo.

Felizmente, existem várias soluções para este problema. Uma solução foi descrita anteriormente. Aguarde. Mas se for impaciente quanto à fotografia, existem técnicas fotográficas que pode utilizar.

Se possuir uma EOS Digital SLR, há várias soluções que envolvem filtros que permitem um maior controlo do aspecto do céu nas suas imagens. Alguns modelos PowerShot também aceitam um adaptador que permita filtros.

Uma solução é um filtro graduado. Trata-se de um filtro com uma área de tom numa extremidade e transparente na outra. Se instalar o filtro na lente da sua câmara de modo a que a área de tom fique no topo, o brilho da luz do céu será reduzido à medida que passa pelo filtro. Isto irá reduzir o intervalo dinâmico da cena, evitando a sobreexposição do céu.

A maioria dos filtros graduados são rectangulares e deslizam até encaixar num suporte fixo na parte da frente da lente. Isto permite que mova o filtro para cima e para baixo, de modo a posicionar a área transparente sobre o solo, enquanto a área de tom cobre o céu.

Filtros graduados cinzentos têm pouco ou nenhum efeito nas cores da imagem. O tom é neutro. No entanto, também é possível adquirir filtros graduados de cores. Estes continuam a ser transparentes numa extremidade, mas têm um tom colorido na outra, incluindo azul para melhorar um céu cinzento ou cor-de-laranja para criar um efeito de pôr-do-sol.

Podem ser utilizados filtros polarizadores para escurecer a luz polarizada. Este é exactamente o tipo de luz que recebe do céu – mas apenas em dias de sol e apenas nas áreas do céu a 90 graus do sol. Portanto, se o sol estiver no alto do céu, é útil um filtro polarizador quando a câmara está apontada para o horizonte em qualquer direcção. Mas se o sol estiver em baixo, no este ou oeste, o filtro só faz efeito quando a câmara estiver apontada para norte ou sul.

Para ver o efeito de um filtro polarizador, basta fixá-lo à sua lente e rodá-lo. Num ângulo, o filtro não tem qualquer efeito na luz, mas à medida que roda, a sua luz polarizada será parcialmente bloqueada e irá ver parte da imagem escurecer. Portanto, não só poderá reduzir o brilho de alguns céus, como também poderá controlar o nível de brilho.

As nuvens não são afectadas pelo filtro polarizador, portanto fazem-se claramente notar num céu escurecido.

Existe um método de lidar com céus sobreexpostos que já é conhecido desde os primórdios da fotografia. Trata-se de substituir o céu por outro que tenha fotografado anteriormente.

Alguns fotógrafos criam um banco de imagens do céu com esta finalidade. É fácil de fazer. Sempre que vir um céu interessante, tire uma fotografia expondo o céu. Em breve, terá uma série de imagens que mostrem formações de nuvens atraentes.

Poderá então combinar uma imagem de céu adequada numa imagem com um céu normal ou sobreexposto. Esta foi uma técnica de quarto escuro praticada por muitos fotógrafos. Hoje, é uma técnica computadorizada que envolve cortar e colar uma imagem na outra. É necessário alguma prática, mas o utilizador trabalha com cópias das imagens digitais, pelo que pode recomeçar até obter o resultado que deseja.

Portanto, quer aguarde pela luz certa, ajuste a sua imagem com um filtro ou adicione outro céu à sua escolha, as fotografias de céus iluminados pelo sol constituem uma vasta gama de oportunidades. Agora, vá lá para fora e comece a fotografar!

Fonte: Canon Portugal


Simulador de câmera SLR online.

Interessante, pena o motivo não mudar. Veja e experimente o: Simulador de câmera SLR online.


EXIF- O que é e como ver?

Exif, ou Exchangeable image file format, é uma especificação seguida por fabricantes de câmeras digitais que gravam informações sobre as condições técnicas de captura da imagem junto ao arquivo da imagem propriamente dita na forma de metadados etiquetados. A especificação usa os formatos de imagem JPEG, TIFF rev.6.0 e o formato de áudio wave RIFF. O Exif não está suportado nos formatos JPEG 2000, PNG, GIF e BMP.
Exif foi criado pela Japan Electronic Industries Development Association (JEIDA). As etiquetas de metadados definidas no padrão Exif vão além da data e hora da captura para incluir informações de interesse do fotógrafo (profissional ou amador) que costuma manter os dados de suas fotos anotados, ou seja:
  • informações de data e hora que muitas câmeras analógicas imprimem na imagem fotográfica;
  • informações sobre a configuração da câmera como abertura do diafragma, velocidade do obturador, modo de medição e sensibilidade ISO.

Como ver?

– Existem alguns programas que pode instalar directamente no seu pc e pode verificar o EXIF das fotos. Pode experimentar este por exemplo:
http://www.exifsoftware.com/

– Após o download do programa, instale e reinicie o seu PC.

– Se navega na internet com o Mozilla Firefox pode igualmente fazer o download do plugin Exif Viewer, se utiliza o  Chrome pode fazer o download para o navegador do EXIF Reader.

Edição de dados Exif.

As etiquetas de dados Exif não são muito receptivos à edição. Não satisfazem por exemplo fotógrafos freelancers que precisam de metadados para contacto. Para satisfazer os vários interesses, há o padrão IPTC (International Press Telecommunications Council) de metadados. A maioria dos Exif editors dão igualmente suporte a este padrão.

Exemplo:

O quadro seguinte mostra os valores Exif para uma imagem capturada com uma Canon 500D. Note que a informação de autoria e de copyright, não é gerada pela câmera, de maneira que esta deve ser agregada durante as fases posteriores do processamento da imagem.

Dados Exif

Câmera Canon EOS 500D
Exposição 0,25 sec (1/4)
Abertura f/6.3
Distância focal 50 mm
ISO 800
Compensação de exposição 0 EV
Flash Off, Did not fire
Orientation Horizontal (normal)
X-Resolution 350 dpi
Y-Resolution 350 dpi
Software Digital Photo Professional
Date and Time (Modified) 2011:02:27 18:57:06
YCbCr Positioning Centered
Date and Time (Original) 2011:02:27 18:57:06
Date and Time (Digitized) 2011:02:27 18:57:06
Color Space sRGB
Focal Plane X-Resolution 5315.436242 dpi
Focal Plane Y-Resolution 5342.32715 dpi
Custom Rendered Normal
Exposure Mode Manual
White Balance Auto
Scene Capture Type Standard
Macro Mode Normal
Self Timer Off
Quality Fine
Canon Flash Mode Off
Continuous Drive Single
Focus Mode One-shot AF
Canon Image Size Unknown (-1)
Easy Mode Manual
Digital Zoom Unknown (-1)
Contrast Normal
Saturation Normal
Metering Mode Partial
Focus Range Not Known
Canon Exposure Mode Manual
Lens Type Unknown (-1)
Long Focal 55 mm
Short Focal 18 mm
Focal Units 1/mm
Max Aperture 5.7
Min Aperture 36
Flash Bits (none)
Zoom Source Width 0
Zoom Target Width 0
Manual Flash Output n/a
Color Tone Normal
SRAWQuality n/a
Focal Plane XSize 1615.47 mm
Focal Plane YSize 438.68 mm
Auto ISO 100
Base ISO 0
Measured EV 0.00
Target Aperture 6.3
Target Exposure Time 1/4
White Balance Auto
Slow Shutter None
Sequence Number 0
Optical Zoom Code n/a
Flash Guide Number 0
Flash Exposure Comp 0
Auto Exposure Bracketing Off
AEBBracket Value 0
Control Mode n/a
Bulb Duration 0
Camera Type Unknown (0)
NDFilter Unknown (-1)
Canon Firmware Version Firmware Version 1.1.0
File Number 0
Serial Number 1950707516
Canon Model ID EOS Rebel T1i / 500D / Kiss X3
Bracket Mode Off
Bracket Value 0
Bracket Shot Number 0
Raw Jpg Size Large
WBBracket Mode Off
WBBracket Value AB 0
WBBracket Value GM 0
Live View Shooting Off
Flash Exposure Lock Off
Lens Model EF-S18-55mm f/3.5-5.6 IS
Internal Serial Number U2281470
Tone Curve Standard
Sharpness 3
Sharpness Frequency n/a
Sensor Red Level 0
Sensor Blue Level 0
White Balance Red 0
White Balance Blue 0
Color Temperature 5200
Picture Style Standard
Digital Gain 0
WBShift AB 0
WBShift GM 0
Measured RGGB 375 1024 1024 974
Color Space sRGB
Sensor Width 4832 (72-4823 used)
Sensor Height 3204 (31-3198 used)
Black Mask Left Border 0
Black Mask Top Border 0
Black Mask Right Border 0
Black Mask Bottom Border 0
Peripheral Lighting On
Peripheral Lighting Value 60
Exposure Level Increments 1/3 Stop
ISOExpansion On
Flash Sync Speed Av Auto
Long Exposure Noise Reduction Off
High ISONoise Reduction Standard
Highlight Tone Priority Disable
Auto Lighting Optimizer Standard
AFAssist Beam Emits
Mirror Lockup Disable
Shutter- AELock AF/AE lock
Set Button When Shooting Quick control screen
LCDDisplay At Power On Display
Add Original Decision Data Off
Related Image Width 1024
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GPS Version ID 2.2.0.0
Compression JPEG (old-style)

Entendendo o balanço de brancos (WB).

O balanço de branco (em inglês “White Balance” ou WB) é o processo de remoção de cores não reais, de modo a tornar brancos os objectos que aparentam ser brancos para os nossos olhos. O correcto balanço de branco deve levar em consideração a “temperatura de cor” de uma fonte de luz, que se refere a quão ‘quente’ ou ‘fria’ é uma fonte de luz. Os nossos olhos (e cérebros) são muito bem treinados para julgar o que é branco em diferentes condições de luz, mas as câmeras digitais normalmente encontram grande dificuldade ao fazê-lo usando o ajuste de branco automático (“Auto White Balance” ou AWB). Um balanço de branco incorrecto pode gerar imagens ‘lavadas’ com azul, laranja e mesmo verde; que são irreais e podem chegar a arruinar fotografias. Para fazer o ajuste de branco na fotografia tradicional é necessário recorrer ao uso de filtros ou filmes para as diferentes condições de luz, mas felizmente isso não é mais necessário na fotografia digital. Compreender como o balanço de brancos digital funciona pode ajudá-lo a evitar a aparição de tons indesejados gerados pelo AWB, e assim melhorar suas fotos numa grande gama de condições de luz.

Ajustando o balanço de brancos
A maioria das câmeras digitais possuem modos automáticos e semi-automáticos que podem ajudá-lo a fazer os ajustes, além do modo manual.

Dentre os ajustes semi-automáticos, alguns modos pré-configurados podem ser selecionados:

  • Tungsten (tungstênio): é usado para se fotografar em interiores, especialmente sob lâmpadas incandescentes.
  • Fluorescent (fluorescente): este modo compensa a luz fria de lâmpadas fluorescentes.
  • Daylight/Sunny (luz do dia): usado em fotos à luz do dia, em exteriores.
  • Cloudy (nublado): usado em dias de tempo nublado.

Incorrecto balanço do branco

Correcto balanço do branco

A temperatura da cor
A temperatura da cor é uma característica da luz visível. O raciocínio é que quanto mais aquecemos um objecto, mais cores ele irradia. Assim, de forma mais específica, a temperatura da cor descreve o espectro de luz irradiada de um corpo negro (um objecto que absorve toda a luz incidente sem permitir qualquer reflexo ou passagem de luz) de acordo com a temperatura desse mesmo corpo.

Um corpo negro a diferentes temperaturas, irradia variadas temperaturas de luz branca. Apesar de se chamar luz e poder parecer branca, nem sempre é verdadeiramente luz branca, pois nem sempre contém uma distribuição equilibrada de cores através do espectro visível.

À medida que a temperatura da cor aumenta, a distribuição da cor torna-se mais fria. A lógica é que comprimentos de onda mais curtos contêm luz de maior energia.

Temperatura da cor Fonte de luz
1000-2000 K Luz de velas
2500-3500 K Luz halogénea
3000-4000 K Pôr-do-sol ou aurora com céu limpo
4000-5000 K Lâmpadas fluorescentes
5000-5500 K Flash
5000-6500 K Meio-dia com céu limpo
6500-8000 K Céu nublado moderadamente
Mais de 8000 K Sombra ou céu muito nublado

O K é símbolo da unidade Kelvin – medida da escala que mede a temperatura da cor. A escala Kelvin não tem valores negativos.

Assim sendo, na prática, como muitas fontes de luz não se assemelham à radiação de corpos negros, o balanço do branco adiciona à temperatura da cor um desvio verde-magenta. Adicionar verde magenta é muitas vezes necessário quando se fotografa à luz do dia comum, podendo quando se trata da luz fluorescente ou de outra luz artificial, requerer grandes ajustes de verde-magenta ao balanço do branco.

Muitas câmaras fotográficas dispõem de uma variedade de balanços de branco pré-programados para que consiga adaptar o balanço do branco ao tipo de iluminação existente. Usualmente os símbolos deste tipo de balanço do branco são:

Símbolos dos tipos de balanço do branco

A função de balanço do branco automático (AWB) existe em qualquer câmara fotográfica digital e usa um algoritmo que tenta “adivinhar” e adequar o balanço do branco às condições de iluminação, usualmente entre os 4000 K e os 7000 K.

O balanço do branco customizável permite tirar uma fotografia a uma referência neutra (usualmente um cartão cinza, branco e preto – como visto na primeira imagem) e assim determinar o balanço do branco certo para as restantes fotografias. Se não tiver um cartão destes, tente sempre ver se existe uma referência branca no enquadramento para que a câmara use como referência para o branco. Convém ter em conta que se mudarem as condições de iluminação deverá definir uma nova referência para balanço do branco.

Os restantes modos são usualmente os pré-definidos nas câmaras fotográficas digitais, podendo mudar rapidamente de acordo com a variação da iluminação. Estes modos podem ser usados criativamente. Por exemplo, o modo sombra pode ser utilizado dentro de casa, dependendo da iluminação ou do grau de nebulosidade existente. Se a fotografia estiver muito azulado no monitor da câmara deverá aumentar a temperatura da cor selecionando um modo que permita obter mais temperatura de cor. Algumas câmaras fotográficas também permitem definir o valor Kelvin. Se assim for, poderá também ajustar manualmente o valor de forma a obter mais ou menos temperatura de cor.


Modos de fotografia – Modos manuais.

Selector de modos

Modo de programa automático

Este modo é bastante semelhante ao modo automático, mas já entra no grupo de modo manual devido às suas funcionalidades.

Pode alterar a abertura e a velocidade do obturador, também pode alterar a compensação de exposição.

A máquina calcula qual a melhor abertura e tempo de exposição, e pode se lhe convier alterar estes valores mas “automáticamente”, ou seja, ao alterarmos para “+” ou “-“a câmera calcula outros valores para mais ou menos abertura, e mais ou menos velocidade do obturador, não sendo assim possível escolher exactamente os valores que queremos, estamos sempre dependentes dos cálculos da maquina fotográfica.

Na compensação de exposição  podemos escolher à vontade se queremos mais ou menos compensação.

É utilizado quando se está na dúvida de qual o modo que se tem de escolher, se por exemplo queremos mais nitidez nos objectos distantes e podemos alterar a abertura, temos objectos em movimento e podemos diminuir o tempo de exposição.

Resultados esperados:

  • A câmera vai calcular “automáticamente” (pelo tipo de fotografia que deseja tirar) os valores mais correctos de abertura e tempo de exposição. Mas ao contrário do modo automático, neste modo pode seleccionar mais ou menos tempo de exposição, e mais ou menos abertura. Pode igualmente seleccionar a compensação de exposição que deseja.

Contras:

  • Não pode optar se quiser escolher a abertura e velocidade de obturador que deseja.

Modo prioridade de velocidade de obturação

Este modo tal como o nome indica está relacionado com o tempo de velocidade de obturação (exposição). Neste modo podemos escolher livremente qual a velocidade de obturação (tempo de exposição) desejado e ao focar a imagem, a câmera vai calcular qual a abertura necessária para compensar a velocidade de obturação (tempo de exposição) escolhido.

É também possível alterar a compensação de exposição, os valores ISO, balanços de brancos, etc… Não é possível neste modo alterar o valor de abertura.

Velocidades mais altas de obturação congelam a ação e geralmente exigem mais luz e abertura maior(número menor de f-stop). Velocidades mais baixas permitem que as imagens sejam captadas com menos luz com abertura menor(número maior de f-stop).

Resultados esperados:

  • Pode escolher livremente a velocidade de obturação (tempo de exposição) da imagem, e a câmera calcula  qual o melhor valor de abertura para a velocidade de obturação escolhido. Pode também alterar qualquer outro parâmetro da câmera, desde a compensação de exposição, o valor de ISO, balanço de brancos, etc… A única coisa que é calculada e que não pode alterar é o valor da abertura.

Contras:

  • Ao não poder escolher o valor de abertura pode ser difícil de manter a velocidade de obturação que deseja, se também tiver interesse que o fundo da foto fique nítido ou não.

Modo Manual

O modo manual é o que oferece o controle completo sobre todas as definições da câmera em simultâneo. Nesse modo pode-se utilizar o fotómetro da máquina para fazer a leitura da cena e ajustar os valores de exposição. Utiliza-se os controles manuais principalmente em condições que enganam o modo automático da máquina (situações de alto contraste, por exemplo) ou para gerar efeitos criativos nas imagens.

Resultados esperados:

  • Total controle sobre todas as definições da máquina, velocidade de obturação, abertura, ISO, balanço de brancos, etc…

Contras:

Para os mais iniciados este modo não é o mais indicado de utilizar. Depois de entender todos os conceitos sobre exposição, abertura, ISO, EV etc… Aí sim comece a fotografar neste modo, pois terá liberdade total sobre todas as definições da câmera.

Artigo relacionado: Modos de fotografia – Modos Automáticos.


Modos de fotografia – Modos automáticos.

Selector de modos

Modo Paisagem 

Este modo geralmente é usado para fotografar para paisagens, onde queremos nitidez em toda a fotografia. Esta é principal característica deste modo.

Podem usar este modo para panoramas amplos, fotografia nocturna e para uma boa focagem dos objectos em primeiro e segundo plano.

Resultados esperados:
  • Condiciona a câmera a obter imagem com nitidez se estendendo do primeiro plano até o infinito.
  • Diminuição da velocidade para usar pequenas aberturas que dão mais nitidez em profundidade.
Contras:
  • Não serve para fotografias onde queiramos destacar um  “objecto”.
  • Para fotografias tipo macro a objectos bastante perto da máquina, está fora de questão, pode levar a fotografias sem percepção.
  • Devido à utilização de aberturas pequenas, a velocidade do obturador ao compensar pode ser demasiado lenta. Obrigando assim ao recurso do tripé.
  • Igualmente devido a utilizar aberturas pequenas a máquina para compensar pode elevar bastante a ISO, levando assim a uma fotografia com “ruído”/ “grão”.

Modo Retrato

Este modo geralmente é usado para fotografar pessoas e animais, o que faz é focar o “objecto” em questão e desfocar o fundo.

Resultados esperados:

  • Dá destaque à pessoa fotografada tirando o foco do resto da cena.
  • Aumento da abertura para obter um fundo desfocado.

Contras:

  • Não serve para tirar fotografias de paisagens.
  • Tudo em volta do “sujeito” fica desfocado.

Modo nocturno

Para fotografar  à noite ou em ambientes com pouca luz e obter um fundo com uma exposição de aspecto natural. Este modo pode igualmente ser utilizado em plena luz do dia, em situações onde o objecto não é totalmente iluminado de uma forma constante.

Resultados esperados:

  • Menos exposição para evitar ofuscamento.
  • Usa sempre valores de abertura altos.
  • Usa sempre a velocidade do obturador mais baixa dependendo do zoom.
  • Usa sempre valores de ISO altos.

Contras:

  • Não serve para tirar fotografias de paisagens à noite.
  • Tudo em volta do “sujeito” fica desfocado.
  • O ISO muito elevado pode criar “ruído”/”grão” na fotografia.
  • A intensidade do flash pode deixar as pessoas com um tom de pele demasiado claro.

Modo desporto

Para fotografar um motivo em movimento, seja uma criança correndo ou uma corrida de carros. Ao usarmos este modo a máquina vai obter a imagem no mais curto espaço de tempo possível, congelando assim o movimento.

Resultados esperados:

  • Aumento da sensibilidade para usar altas velocidades de captura de objetos.
  • Usa valores de abertura os mais altos que puder.
  • Usa a velocidade de obturador mais rápida que.
  • Caso necessite aumenta os valores de ISO para compensar a velocidade do obturador.

Contras:

  • Não indicado para fotografar paisagens.

Modo macro:

Este tipo de fotografia captura os mínimos detalhes dos objetos, detalhes até que não podem ser vistos a olho nu. Fotos de macro são utilizadas geralmente para obter fotos de insectos, pequenos objectos, olhos (de perto), flores, etc… Aproxime-se o máximo possível do motivo. Verifique a distância mínima de focagem da objetiva.

Resultados esperados:

  • Usa a abertura alta para desfocar o fundo.
  • Grande ampliação e nitidez em objectos muito pequenos.

Contras:

  • Geralmente é necessário uma lente macro para obter resultados perfeitos (caso tenha uma objectiva zoom, use a parte da teleobjectiva para fotografar).

Modo automático

Neste modo quem decide é a câmera, assume o total controle da abertura, velocidade de obturação, ISO, etc…

Resultados esperados:

  • A câmera vai definir os melhores valores para o assunto que quer captar. É o chamado point and shoot.

Contras:

  • Os valores que a câmera irá definir, poderão não ser os mais correctos para o tipo de fotografia que vai tirar.